A grade de atrações da 2ª edição do Concha Negra segue o compromisso de exaltar a multiplicidade e riqueza de ritmos musicais afrobaianos e traz, no terceiro show desta temporada, o cantor Sine Calmon e a banda Morrão Fumegante. O time musical estrela a noite do projeto no dia 14 de dezembro, sábado, com o show “Reggae Retrô”. O evento começa às 18h e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido.
O “reggae man” e o seu grupo contam com uma série de convidados na apresentação. Chocolate com Blues, Edy Vox, Ennos Emanuel, Negra Jhô, Pali, Tin Tim Gomes e Vandal são os integrantes da lista de participações especiais. Com quatro álbuns já lançados, Sine Calmon e Morrão Fumegante levam um repertório que inclui músicas marcantes do reggae e da própria carreira. Além dos discos “O Trem do Amor”, “Rosa de Saron”, “Eu Vejo” e “Guerreiro Mor”, o show passeia pelo novo trabalho de Calmon, que foi gravado em Cachoeira, neste ano de 2019.
Nascido em Cachoeira, recôncavo baiano, Sine Calmon iniciou a vida artística aos 17 anos. Formou a sua própria banda, a Morrão Fumegante, que é referência do reggae na Bahia. No show, as músicas como “O Maluco que Sabia”, “Nayambing Blues” e “War”, de Bob Marley, e muitos outros sucessos vão tornar o evento ainda mais especial. “Estou muito feliz com esse projeto da Concha Negra. É importante fortalecermos o reggae e a cultura negra, principalmente no Bahia, um estado cheio de misturas. Vamos fazer um show muito legal, a galera vai gostar muito”, garante Sine, que revela: “Estamos lançando um EP com 4 faixas que a galera vai curtir demais”.
CONVIDADOS:
Edy Vox: Ex-vocalista da icônica banda Papoula, Edy Vox, o Cara da Cartola, é uma das referências do reggae baiano desde os anos 80. Hoje, o artista faz o show do projeto ‘RPB’ Reggae Popular Brasileiro, que consiste em versões dos trabalhos autorais sendo “É na Cabeça”, “Fim ou o Começo”, como novas músicas de trabalho, além de releituras de músicas como 16 Toneladas (Noriel Vilela), Esotérico (Gilberto Gil) dentre outras, buscando agregar sua poesia com o ritmo reggae.
Tin Tim Gomes: Irmão do ícone Edson Gomes, Tin Tim já integrou a banda Studio 5, na qual interpretava músicas de Bob Marley, e a Remanescentes, que tinha um viés mais ideológico e religioso. Tocou também na banda Manassés, pela qual gravou o álbum “Pedras sobre Pedras”. Atualmente, Tin Tim Gomes tem tocada principalmente em eventos do Recôncavo Baiano.
Ennos Emanuel: Cantor, músico, arranjador, compositor e produtor musical autodidata nascido na cidade de Cachoeira-BA. Aos 14 anos de idade, já tendo um
vasto conhecimento musical com instrumentos de cordas, iniciou sua experiência com a música como guitarrista, atuando na Orquestra Reggae.
Pali: Cantora e trombonista argentina, ela atua e participa de várias formações de Reggae, Ska e Rock, colaborando com diversos discos como backing-vocal e instrumentista, em seu país de origem. Palitoca com bandas como Sinsemilla, Verde Reggae, Borregos Border, Resistência Suburbana e Suburband. Amante da música negra, em 2013, Pali chegou em Salvador com o objetivo de aprofundar e ampliar seu conhecimento na música afrodescendente e na cultura brasileira. Na capital baiana, integrou a banda formada por mulheres, a Obinrin.
Vandal: Nome forte da nova música baiana, Vandal dá sentido à liberdade de expressão e transforma tudo em música. Visceral, direto e apaixonado, o músico desenvolve um som cheio de criatividade e originalidade.
Negra Jhô: Símbolode baianidade, Valdemira Telma de Jesus Sacramento, a Negra Jhônasceu no Quilombo da Muribeca. Dançarina e artesã capilar, ela coleciona vários títulos como o de Mulher Olodum. Desde 2002, elajá foi sete vezes rainha e sete vezes princesa no bloco afro IlêAiyê, assim como em outros blocos afros de salvador. Também é diretora e rainha da banda Didá, líder e diretora do Bloco da Capoeira.
Chocolate com Blues: Banda formada pelo guitarrista, cantor e compositor Alex Pantera que atua no blues e seus derivados há mais de 20 anos. A banda traz em seu repertório temas de autoria do Alex Pantera e standards de grandes nomes do blues como Robert Johnson, Son House, Muddy Waters, Jimi Hendrix, B. B. King, Buddy Guy, entre outros.
SOBRE O CONCHA NEGRA
O Concha Negra é uma iniciativa do Governo da Bahia que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afrobaiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas. A primeira etapa do projeto foi realizada entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê.
Nesta 2ª edição, através de convocatória pública, nove propostas foram selecionadas dentre 59 inscritas e vão se apresentar até fevereiro de 2020. Depois dos primeiros shows de ÀTTØØXXÁ e Ilê Aiyê, ainda virão Sine Calmon e Morrão Fumegante (14 de dezembro),
Olodum (11 de janeiro), Baco Exu do Blues (18 de janeiro), Lazzo Matumbi (25 de janeiroÓpera dos Terreiros (1º de fevereiro), Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna (8 de fevereiro) e Panteras Negras (15 de fevereiro).
Concha Negra – Reggae Retrô
Sine Calmon e Morrão Fumegante
Quando: 14 de dezembro de 2019 (sábado), 18h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador-BA
Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Vendas: Bilheteria do Teatro Castro Alves, SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou canais da Ingresso Rápido. Acesse página de vendas em http://site.ingressorapido.com.br/tca.
Classificação indicativa: Livre
