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Lei Municipal que proíbe sacolas plásticas gratuitas gera debate em Salvador

Foto: Reprodução

A Lei Municipal 9699/2023, que proíbe os estabelecimentos comerciais de Salvador de disponibilizarem sacolas plásticas gratuitamente, está causando controvérsias e gerando discussões nas redes sociais. Em vigor a partir do dia 12 de maio de 2024, a determinação é similar a medidas adotadas em diversos países e capitais brasileiras.

Ambientalistas e entidades representantes de supermercados comemoram a legislação, argumentando que ela contribui para a preservação do meio ambiente. No entanto, há críticas de que a medida apenas beneficia os estabelecimentos, que passarão a vender sacolas de papel ou materiais biodegradáveis.

Apesar da preocupação ambiental, parte da população acredita que a lei é uma estratégia para aumentar os lucros dos comércios, já que não há especificação sobre a oferta de sacolas alternativas de forma gratuita. Algumas redes já comercializam as sacolas plásticas por um valor simbólico.

O autor da lei, vereador Carlos Muniz (PSDB), destaca a importância da medida para a preservação do planeta e ressalta que as sacolas biodegradáveis se decompõem em um período significativamente menor do que as plásticas comuns.

Para a Associação Baiana de Supermercados (Abase), a legislação coloca Salvador em linha com uma tendência global de preocupação com a sustentabilidade. A presidente da Abase, Amanda Vasconcelos, ressalta a necessidade da medida para garantir um futuro sustentável.

Apesar das críticas, especialistas em meio ambiente e sustentabilidade destacam a importância da restrição ao uso de sacolas plásticas para a cidade. Augusto Cruz, advogado e especialista em ESG, afirma que a medida pode estimular a adoção de outras práticas sustentáveis no município, beneficiando tanto a economia quanto o meio ambiente.

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