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PROCURADO: Linha Direta mostra caso de ‘falso profeta’ baiano, que ainda está foragido

Foto: Reprodução redes sociais

O programa “Linha Direta da rede Globo, desta quinta-feira (25) exibiu os crimes de Jair Tércio Cunha Costa, conhecido como “falso profeta”, denunciado oficialmente por abusar de 14 mulheres na Bahia, muitas delas menores de idade. Apesar de condenado, ele segue foragido.

A trajetória de crimes de Jair Tércio ainda inclui mais denúncias, chegando ao número de 21 vítimas. Porém, a condenação aconteceu apenas em alguns dos casos pelo tempo de prescrição do crime. Atualmente, a legislação estabelece que os crimes de estupro prescrevem 20 anos depois da vítima completar 20 anos ou da data do crime. Como o falso profeta atuava desde a década de 1980, alguns casos já prescreveram.

A história do suposto “líder espiritual” começa em 1984 quando ele funda a Organização Científica de Estudos Materiais, Naturais e Espirituais (Ocidemnte). Ele a inda era mebro da Maçonaria, sendo grão-mestre da loja maçônica da Bahia. Atualmente, ele possui 67 anos.

Conforme as investigações, o homem se inseria em vários ambientes sociais alegando ser uma espécie de “Messias” ou “líder espiritual”. Ele utilizava dessa influência para abusar sexualmente das vítimas, além de cometer violência moral e psicológica.  

Em 2020, o Ministério Público do Estado da Bahia chegou a deflagrar uma operação em Salvador para prendê-lo, após uma série de acusações das vítimas, conforme informação do Correio 24 horas

PRISÃO NUNCA ACONTECEU

Na ocasião, o mandado de prisão correspondia a denúncia de que Jair Tércio mantinha relações sexuais com uma jovem de 14 anos Ele foi denunciado por violação sexual mediante fraude, porém, não foi encontrado. Na época, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços usados por ele para suas atividades. 

O falso profeta foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Ele passou a ser um foragido da Polícia e é procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. 

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