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Preço da geladeira deve subir e passar de R$ 5 mil com nova regra do Governo

Foto: Divulgação

Ao escolher um eletrodoméstico, aspectos como preço e tamanho muitas vezes ganham destaque, mas a eficiência energética, que impacta diretamente na conta de luz e no meio ambiente, é um fator crucial. O Ministério de Minas e Energia (MME) anuncia uma resolução visando reduzir o consumo de energia por geladeiras, estabelecendo metas ambiciosas para os próximos anos.

A partir de 2024 e 2025, a resolução propõe que o consumo máximo permitido seja de 85,5% do padrão atual. Nos anos seguintes, em 2026 e 2027, as restrições tornam-se ainda mais rigorosas. Os refrigeradores que atendem às normas atuais podem ser comercializados até o final de 2025, mas a resolução impactará as fábricas já a partir de janeiro de 2024, enquanto os consumidores sentirão os efeitos práticos a partir de 2026.

Organizações como a Rede Kigali alertam que, a partir de 2026, 62% dos modelos de geladeiras disponíveis atualmente podem ser retirados das prateleiras, incluindo todos os modelos mais populares. A indústria alega que isso eliminará opções acessíveis do mercado, aumentando os preços. O MME e o Idec, por outro lado, argumentam que a economia na conta de luz ao longo do tempo compensará o custo inicial mais alto.

A Associação que representa a indústria de eletrodomésticos, Eletros, menciona que os refrigeradores adequados às novas regras não custarão menos de R$ 4 mil. O MME contesta essa estimativa, afirmando que a diferença de preço seria compensada pela economia de energia ao longo da vida útil do equipamento. Estudos apontam que a resolução poderia gerar uma economia de R$ 174 a R$ 822 para os consumidores, além de reduzir significativamente o consumo nacional de energia.

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