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Policiais militares são investigados por vender fuzis em aplicativo de mensagens em Salvador

Foto: Divulgação/SSP-BA

Três policiais militares e um penal, acompanhados por um comparsa externo, estão no centro de uma investigação envolvendo a venda de fuzis por meio de um aplicativo de mensagens. A “Operação Mosquete”, realizada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) em conjunto com o Ministério Público (MP-BA), desencadeou nove mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (26) em Salvador.

Durante a execução dos mandados, um policial militar foi detido em flagrante portando munições de uso restrito, mira para fuzil e cocaína. Além desses itens, armas de fogo, celulares, munições e entorpecentes foram apreendidos em diversos pontos da cidade.

As ações foram conduzidas pela Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, pela Corregedoria da PM e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP em diferentes bairros, incluindo Cajazeiras, Fazenda Coutos, Caminho de Areia, Garcia, Cidade Nova e Tancredo Neves.

Os mandados foram emitidos pela Vara de Auditoria Militar da Comarca de Salvador, e todo o material apreendido será submetido à perícia.

De acordo com as investigações:

  • No final de janeiro deste ano, os policiais apreenderam quatro fuzis em posse de membros de uma organização criminosa atuante no bairro de Cajazeiras.
  • Em vez de entregarem as armas a uma unidade da Polícia Civil, eles optaram por anunciá-las para venda em um grupo de WhatsApp composto por PMs.
  • Imagens dos fuzis, oferecidos por R$ 70 mil cada, foram divulgadas no grupo de mensagens, algumas delas tiradas dentro da viatura.
  • Parte das armas teria sido repassada ao policial penal e ao quinto integrante do grupo.
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