Início Denúncia Placa ameaça cair na Av. Sete e machucar quem passa no local

Placa ameaça cair na Av. Sete e machucar quem passa no local

Foto: Almir Santana / Salvador Notícia

Na manha deste sábado (3), recebemos denúncia de moradores e comerciantes da Avenida Sete de Setembro, referente a uma placa de sinalização do Teatro Vila Velha, em frente ao acesso do passeio público e do lado do Palácio da Aclamação, em Salvador, que ameaça cair e pode machucar quem passa no local.

Pedestres, moradores e comerciantes próximos fazem um alerta do perigo de queda da estrutura.

Estrutura estragada aumenta o perigo de queda da placa de sinalização – Foto: Almir Santana / Salvador Notícia

“Estamos apreensivos, não é possível que os órgãos fiscalizadores não tenham visto esta situação, apelamos para vocês do Salvador Notícia que denunciem para que o problema seja resolvido”, diz Eduardo Silva comerciante.

Foto: Almir Santana / Salvador Notícia

Nossa redação enviou e-mail para a administração do teatro Vila Velha cobrando uma resposta para a denúncia e o que será feito para solucionar o problema.

Fica o alerta também para os órgão municipais e estaduais de fiscalização e preservação da vida para tomar uma providência da remoção ou isolamento da área.

Sobre o Passeio Público

Passeio Público de Salvador – Foto: Imagem reprodução

Foi inaugurado em 1810 pelo 8º Conde dos Arcos, Dom Marcos de Noronha e Brito, então governador da Bahia (1810 – 1918). Ornado de flores e árvores frutíferas, transforma-se num importante espaço de lazer e local onde aconteciam grandes festas populares. O terreno foi adquirido para esse fim em 1803 pelo governador da Bahia na época, Francisco da Cunha e Menezes.

Em 1815, foi inaugurado no Passeio Público o primeiro monumento lápide da Bahia: o Obelisco Dom João VI de forma piramidal, em mármore português, comemorativo da passagem do Príncipe Regente (Dom João VI) e da família real portuguesa por Salvador em 1808.

Por ocasião da visita do Imperador Dom Pedro II (1859), foram plantadas no Passeio Público as palmeiras imperiais, seguidamente a construção do coreto, onde se apresentavam as bandas militares nas noites de sexta-feira e nas tardes de domingo.

Em 1913, o governador J. J. Seabra transfere o obelisco para a Praça da Aclamação, ocupando o lugar de outro monumento: o busto do primeiro governador eleito da Bahia (1892 – 1896) – transferido, por sua vez, para o Largo da Vitória. A construção da residência oficial dos governadores reduziu o espaço físico do Passeio Público, ficando separado da Praça da Aclamação por um muro divisório, decorado com bustos femininos.

Na administração do governador Francisco Marques de Góes Calmon (1925) o Passeio Público foi beneficiado com ampla reforma e instalação de um parque infantil. Nas três décadas seguintes, abrigou importantes espaços de arte e cultura: o programa Hora da Criança, do professor Adroaldo Ribeiro Costa; a Galeria Oxumaré, inaugurada em 1952, pelo professor Carlos Eduardo da Rocha; a Boate Manhattam e o Restaurante Perez, em 1955; a primeira companhia teatral profissional da Bahia, “Companhia Teatro dos Novos”, sob a direção do professor João Augusto (1959), local cedido pelo governo do Estado para depois abrigar o Teatro Vila Velha (1964).

Após a transferência da residência dos governadores para o “Palácio de Ondina”, o Passeio Público passou a ser alvo dos vândalos: sem segurança e serviços regulares de limpeza e manutenção. As atividades artístico-culturais foram sendo desativadas. Em 1990 o local recebe tratamento e nova reforma. Os bens foram catalogados e registrados, inclusive o “acervo verde” – identificação botânica de todas as espécies vegetais, com a colocação de placas para identificar as 55 árvores ali existentes (15 espécies diferentes entre nativas e exóticas), todas seculares e grande parte plantada antes mesmo da inauguração da área, em 1810.

  • Com informações históricas do Wikipedia
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