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Bloco Ilê Aiyê elege sua Deusa do Ébano 2024

Empresária, professora e coreógrafa é eleita nova Deusa do Ébano do bloco Ilê Aiyê — Foto: André Frutuoso

Foi eleita a nova Deusa do Ébano do bloco afro Ilê Aiyê, durante a 43ª Noite da Beleza Negra, realizada na noite de sábado (13). A empresária, professora e coreógrafa Larissa Valéria Sá Sacramento, de 29 anos, foi a vencedora.

O evento aconteceu na Senzala do Barro Preto, localizada no bairro do Curuzu, em Salvador. Além de Larissa, outras 14 candidatas disputaram a vaga. Moradora do bairro da Liberdade, Dalila participou do concurso pela terceira vez.

A dançarina e coreógrafa Dalila Santos de Oliveira, de 20 anos, foi eleita a nova Deusa do Ébano do bloco afro Ilê Aiyê em 2023- Foto: André Frutuôso

A rainha Dalila Santos de Oliveira, que reinou em 2023, passou o manto para Larissa Valéria.

Larissa Valéria Sá Sacramento, empresária, professora e coreógrafa é eleita nova Deusa do Ébano do bloco Ilê Aiyê — Foto: André Frutuoso

Em 2024, a tradicional “Noite da Beleza Negra” marcou o início das comemorações de 50 anos do bloco afro. A festa teve shows da Banda Aiyê, Carlinhos Brown e Russo Passapusso. Além disso, foi apresentado um espetáculo dirigido por Elísio Lopes, que falou sobre a história do “Azeviche”. Os portões foram abertos por volta das 20h30 e os ingressos se esgotaram.

Por causa do evento, o tráfego de veículos chegou a ser interditado, das 20h de sábado até as 4h deste domingo (14), na Rua Direta do Curuzu (entre a Estrada da Liberdade e a Rua da Alegria), que dá acesso à Senzala do Barro Preto.

Esta foi a 43º edição do concurso, que tem como objetivo resgatar a autoestima da mulher negra baiana e brasileira. As finalistas foram avaliadas de acordo com seus conhecimentos e posicionamentos sobre cultura de matriz africana e sua estética, como os trançados dos cabelos, as estampas dos tecidos, a maquiagem e a arte da dança.

Ainda no evento, a Noite da Beleza Negra teve autorizado o processo de patrimonialização como bem cultural imaterial do estado da Bahia, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), em parceria com Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).

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