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Weintraub terá supersalário de R$ 116 mil e “promoção” causa insatisfação no STF

Imagem divulgação

Quando fizer as malas rumo a Washington, nos Estados Unidos, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, terá um aumento de salário de quase 400% mensais. Os vencimentos dele passarão dos R$ 30.934, pago a um ministro, para US$ 21.547 (quase R$ 116 mil) na direção do Banco Mundial. Um verdadeiro prêmio para o ex-ministro.

Weintraub deixou o Ministério da Educação depois de uma série de polêmicas e de declarações dadas em redes sociais. Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news por ter falado em prisão de ministros da Corte e os xingado de “vagabundos”. Weintraub também enfrenta outra ação por suposta prática de racismo ao ironizar a China.

No STF, os ministros não encararam bem a indicação de Weintraub para o Banco Mundial. Apesar de ter menos potencial ofensivo longe do Palácio do Planalto, integrantes da Suprema Corte entendem a nova atribuição como uma “demissão premiada”.

Segundo o Banco Mundial (Bird), Weintraub será diretor do banco somente até o próximo dia 31 de outubro. Ele cumprirá o restante do atual mandato de Fábio Kanczuk, que deixou o cargo no ano passado para ser diretor de política econômica do Banco Central (BC).

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia antecipado a nomeação dele quando anunciou a exoneração do ministro da Educação. Weintraub alega “lutar pela liberdade”. O ex-ministro da Educação disse em uma rede social, nesta sexta-feira (19/06), que vai sair do país.

As atitudes do ex-ministro geraram desconforto entre o Judiciário e o Executivo e, por isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu fazer um gesto amigável à Corte.

*Com informações do Metrópoles

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