A parte central da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) foi ocupada por manifestantes pró-palestina, na terça-feira (07). Eles fazem parte da organização Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP) e defendem o fim das relações acadêmicas com a universidade israelense de Haifa.
Os estudantes, em sua maioria ligados a movimentos sociais e grupos de direitos humanos, afirmam que a ocupação é uma violação flagrante dos direitos humanos e do direito internacional. Eles demandam que o governo brasileiro e a comunidade internacional tomem medidas concretas para garantir o fim da ocupação e o respeito aos direitos do povo palestino.
O movimento promete continuar crescendo e ganhando apoio em outras universidades do Brasil. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, já há estudantes organizando protestos e ações em solidariedade ao povo palestino e contra a ocupação israelense.
O ato é inspirado em ocupações de universidades nos Estados Unidos, que se expandiram para outros países. Ainda não há uma estimativa de quantas pessoas participam da manifestação da USP.
A ocupação foi organizada na segunda-feira, num encontro em que participaram cerca de 70 pessoas, “representando mais de 40 organizações estudantis, centrais de trabalhadores e lutadores de longa data pela libertação da Palestina no Brasil”, diz o grupo.
Alguns internautas teceram criticas a ocupação e citam a tragédia do Rio Grande do Sul.
