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Vereador Marcos Mendes destaca que decisão do TRE vai favorecer as “grandes estruturas partidárias” que possuem mais tempo de televisão e rádio

Vereador Marcos Mendes destaca que decisão do TRE vai favorecer as "grandes estruturas partidárias" que possuem mais tempo de televisão e rádio

Foto: Divulgação

O vereador Marcos Mendes (PSOL) e candidato à reeleição classifica a decisão do TRE- BA de proibir todas as atividades presenciais das campanhas políticas, há apenas quatro dias antes da votação, sem consulta prévia aos partidos políticos, como “autoritária”, “antidemocrática “. Para o parlamentar, a medida vai beneficiar as “grandes estruturas partidárias” que possuem mais tempo de televisão e de rádio, maior poder aquisitivo e não têm “militância de base”.

O vereador salienta que a fiscalização deveria ter sido reforçada para punir os partidos políticos e candidaturas que não respeitam os protocolos de segurança de combate à pandemia da COVID-19. Entretanto, para o edil, a “proibição completa” das atividades de rua é “autocrática”, vai acentuar a “desigualdade” do processo eleitoral e prejudicar as candidaturas da “esquerda ideológica”, que não possuem espaços de televisão e rádio.

“As campanhas que estão promovendo aglomerações e o desrespeito com as vidas alheias deveriam ser punidas veemente pelo TRE, pois as vidas sempre devem estar em primeiro plano. Entretanto, não concordamos com a proibição de todas as atividades presenciais, pois algumas não apresentam risco de proliferar o vírus. Qual é o problema de fazermos campanha de rua no mini trio elétrico apenas eu e o candidato à prefeitura de Salvador Hilton Coelho? Não promovemos aglomeração e nem estamos expondo as pessoas ao risco de contaminação pela COVID-19”, questiona Marcos Mendes.

Em relação à utilização de drones pela Polícia Federal anunciada na imprensa, o vereador destaca que a PF deveria “arregaçar as mangas” para tentar coibir os desvios de verba pública recorrentes no país, os superfaturamentos dos hospitais de campanha, entre outros crimes que ocorrem de forma recorrente e que não são elucidados e nem os
“atores” punidos, como é o exemplo do desvio de R$ 48 milhões com a suposta compra de respiradores. ” É mais uma medida para beneficiar os grandes caciques da nossa política, as coligações que possuem mais espaço nos meios de comunicação, para tentar perseguir uma militância política como a do PSOL que faz campanha de rua de forma alegre, seguindo todos os protocolos de segurança e, por outro lado, os esquemas de corrupção con tinuam s em a devida apuração e a respectiva punição “, pontua Marcos Mendes.

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