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Suspeito é interrogado e liberado pela polícia em investigação da morte de dentista em prédio de luxo em Salvador

Foto: Reprodução

O homem suspeito de estar envolvido na morte do dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, encontrado amarrado na cama no luxuoso prédio Celebration Garibaldi, no bairro boêmio do Rio Vermelho, em Salvador, foi interrogado pela Polícia Civil e posteriormente liberado. Segundo uma fonte da polícia que investiga o caso, o homem compareceu espontaneamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quarta-feira (29).

O suspeito teria conhecido o dentista por meio de um aplicativo de encontros amorosos em 16 de novembro, e o primeiro encontro ocorreu um dia depois. Alega-se que o homem permaneceu no apartamento de Lucas Maia até o dia 20. A polícia não efetuou a prisão, pois não havia razões para um mandado de prisão provisório. Três testemunhas adicionais devem ser ouvidas na próxima semana.

As investigações indicam que outras pessoas entraram no imóvel durante esses quatro dias, todas consideradas suspeitas pela Polícia Civil. Em 28 de novembro, uma fonte policial confirmou a identificação do suspeito, mas sua identidade não foi revelada para não prejudicar as investigações.

Lourenço Sampaio, pai de Lucas Maia, mencionou que seu filho pode ter sido asfixiado antes de ter os pés amarrados com lençol da cama. Ele também relatou que há um ano, Lucas foi vítima do golpe “boa noite, Cinderela”, sendo dopado e roubado. O laudo pericial, que deve ser divulgado em 30 dias, buscará esclarecer os eventos, sugerindo uma possível luta corporal antes de a vítima ser encontrada amarrada entre a cama e o guarda-roupa, sem roupas.

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