Policiais militares desativaram na quinta-feira (25), um depósito suspeito de servir como laboratório para a adulteração de combustível em Feira de Santana, a aproximadamente 100 km de Salvador. O local, vazio no momento da ação, revelou 18 caminhões bitrem e lacres rompidos de uma empresa já autuada por infrações ambientais e tributárias.
A ação, parte da Operação Carbono, envolveu agentes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), com colaboração da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A organização sob suspeita é acusada de comercializar combustível sem nota fiscal, mantendo o depósito de maneira clandestina para adulteração e armazenamento ilegal do produto. As multas pelos atos infracionais podem ultrapassar R$ 1 milhão.
A delegada Márcia Pereira, diretora do Draco, informou que o combustível chegava ao laboratório e possivelmente era adulterado para aumentar a quantidade de litros, sendo posteriormente distribuído a postos por meio de caminhões menores.
Uma segunda empresa, responsável pelo transporte dos combustíveis, foi notificada devido a irregularidades. O combustível apreendido pela Sefaz será submetido a testes no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da ANP.