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OMS acredita ter 2 bilhões de doses de vacina contra Covid-19 já no próximo ano

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De acordo com informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta quinta-feira (18) espera que cerca de 2 bilhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 estejam ao dispor até o final do próximo ano.

Será dada atenção a grupos de “populações prioritárias”, segundo a cientista-chefe da agência, Soumya Swaminathan. Em entrevista, em Genebra, ela afirmou, no entanto, que ainda não há vacina com eficácia comprovada.

Investimentos

Testes devem determinar se vacina é eficaz e segura, by Opas/ Joshua Cogan

A representante disse que a expetativa para 2021 é que haja “2 bilhões de doses de uma, duas ou três vacinas eficazes para serem distribuídas em todo o mundo”. A cientista disse que o grande condicionamento não é tanto o fato de não haver vacina, mas os investimentos em torno de US$ 2 bilhões até o final de 2021.

Quanto à capacidade de imunizar as populações prioritárias, ela destacou que os países-membros precisam concordar e chegar a um consenso sobre o tema.

Nesta quinta-feira, a OMS notificou 8.242.999 casos confirmados e 445.535 mortes pelo novo coronavírus.

Distribuição

A agência recomenda que em primeiro lugar sejam pessoas em risco, incluindo idosos e pacientes com doenças preexistentes, como diabetes ou doenças respiratórias, além de trabalhadores expostos ao vírus.

Trabalhadores em Nairobi, no Quênia, tomam precauções contra covid-19, by ONU-Habitat/Julius Mwelu

Swaminathan destacou que ainda não há uma estratégia para uma possível distribuição global das vacinas contra a Covid-19. Ela afirmou que a OMS vai propor essas soluções.

Hidroxicloroquina

No informe, a especialista disse estar definitivamente provado que a hidroxicloroquina, frequentemente usada para tratar a malária, não é eficaz para impedir a morte de pessoas com o novo coronavírus que estejam hospitalizadas.

Para Soumya Swaminathan, ainda pode haver um papel desse medicamento na prevenção da Covid-19, estando ainda em curso ensaios clínicos para testar a relevância da hidroxicloroquina.

FONTE: OMS

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