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Na Bahia, greve da categoria petroleira tem adesão de trabalhadores próprios e terceirizados

Grevistas vão ao HEMOBA doar sangue A greve da categoria petroleira na Bahia, que começou nessa segunda (25) atinge todas as unidades da Petrobras e da Transpetro com adesão de trabalhadores próprios e terceirizados. Houve corte de rendição dos turnos na Refinaria Landulpho Alves, Transpetro e UO-BA. A greve, por tempo determinado, acontece até sexta-feira (29). Como parte das atividades do movimento paredista, que é nacional, os petroleiros dão inicio, nessa segunda-feira (25), a uma campanha de doação de sangue intitulada “Petroleiros doam sangue pela Bahia e pelo Brasil”. Coincidentemente 25 de novembro é a data em que se comemora o dia nacional do doador voluntário de sangue. Os petroleiros vão sair do Edifício Torre Pituba, a partir das 9h30, em direção ao HEMOBA ( Ladeira do Hospital Geral,S/N, Brotas), para doar sangue em um gesto simbólico “para marcar a disposição da categoria em continuar contribuindo pelo bem estar e pela saúde da população brasileira, seja através da doação de sangue ou no dia a dia, no chão da fábrica, trabalhando para que a Petrobras não seja desviada de uma das suas funções essenciais que é a responsabilidade social e também a contribuição para o crescimento econômico e social do Brasil”. Pelos empregos e segurança A greve pelos empregos e por segurança vai de encontro à política da atual gestão da Petrobrás que vem descumprindo acordos e tomando medidas unilaterais em prejuízo da categoria petroleira. Em reuniões internas na empresa, muitos gerentes já deixaram claro que não haverá lugar para todos na “nova Petrobrás”, o que já vem sendo colocado em prática em muitas unidades da estatal, a exemplo das localizadas na Bahia. A estratégia para diminuir o quadro de funcionários passa pela implantação de programas de demissão como PDV e, PDA, transferências – que estão suspensas na Bahia por ordem de liminar obtida pelo MPT – até a pressão e assédio moral coletivo. A estatal também descumpre o Acordo Coletivo ao não convocar o Fórum de Efetivo, previsto nas cláusulas 41 e 86 do ACT, e não extinguir as metas de SMS e o sistema de consequências (cláusula 73, § 9º). Mais informações com a assessoria de comunicação do Sindipetro (71) 99681-2164, com o diretor de comunicação do sindicato, Radiovaldo Costa (75) 99983-6242 ou com o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista (71) 99660-4326.
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