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Impactos do coronavírus na economia brasileira

Foto: Divulgação

O alastramento do novo coronavírus para regiões além do território chinês, como Itália, Coreia do Sul, Japão e Irã, preocupam não apenas a saúde mundial como também a economia ao redor do globo. 

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a epidemia da doença (COVID-19) pode impactar na redução do crescimento econômico mundial em até 0,1%. 

Mesmo o território brasileiro, localizado à 17 mil km da Província de Hubei, epicentro do coronavírus, obteve impactos na economia nacional. O principal cliente de exportações dos commodities brasileiros, a China, vive um período de incertezas oriundas da doença, que em breve pode afetar negativamente a economia, segundo avaliação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Para o consultor financeiro Alex Cruzfundador da Cruz Consultoria, a epidemia de coronavírus pode afetar muito mais do que apenas a exportação de commodities para o território asiático. Segundo o consultor, o cenário de incertezas diante de uma possível epidemia de COVID-19 no Brasil afeta diretamente os investimentos na bolsa de valores, que já obteve a maior queda (7%) desde maio de 2017, segundo o Ibovespa.

O primeiro ambiente a ser afetado com as ações do coronavírus é a bolsa de valores. Isso é preocupante porque os investidores podem tirar o capital investido no Brasil por imaginar problemas futuros relacionados a doença. Incerteza em bolsa de valores sempre vai impactar diretamente no cenário econômico do país”, elucida.

Explicando o ciclo atual da exportação de commodities, Alex lembra que, antes de tudo, o Brasil é um país que exporta (vende) mais do que importa (compra). Com a China — principal comprador de commodities— estabelecendo medidas de quarentena, um cenário possível de recessão da 2º maior economia do mundo começa a se desenhar. Como consequência, o profissional indica que a diminuição do consumo no país asiático leva o Brasil a ofertar na ausência da sua principal demanda. 

A sobra de produtos que deveríamos estar exportando para o país asiático precisa agora ser vendido para outros países, já que nem sempre o Brasil consegue escoar os commodities. Perdendo seu principal comprador, o território nacional ficaria com a balança negativa, tendo que ofertar a preços mais baixos ou perder parte da produção no escoamento da matéria-prima”, explica. 

Para o consultor em finanças, os impactos econômicos já estão visíveis em escala global: prejuízo para companhias aéreas, baixa no turismo e em exportações de eletrônicos, paralisação das atividades de multinacionais e a diminuição do consumo comercial nos principais países afetados.

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