Adriano da Cruz Silva foi condenado a 30 anos de prisão por assassinar sua companheira, Divaneide da Silva Xavier, que estava grávida de quatro meses. O crime ocorreu em outubro de 2018, na residência da vítima, localizada em Chorrochó, no Vale São-Franciscano da Bahia.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Adriano asfixiou e estrangulou Divaneide, além de ocultar o corpo, que foi encontrado posteriormente pelos filhos da vítima. Ainda de acordo com as investigações, as crianças também foram vítimas de diversas violências, incluindo abusos sexuais cometidos pelo réu.
A condenação foi agravada por fatores como a impossibilidade de defesa da vítima, a motivação fútil e o feminicídio. O réu já havia sido condenado anteriormente por latrocínio e estupro praticados em Petrolina, o que também influenciou no aumento da pena. Adriano, que estava em prisão preventiva, deverá cumprir a sentença em regime fechado.
O julgamento foi presidido pelo juiz Dilermando de Lima Costa Ferreira, com a acusação conduzida pelo promotor de Justiça Leonardo de Almeida Bitencourt. A sessão integrou a 28ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).