A Polícia Civil anunciou, nesta quarta-feira (20), o indiciamento dos quatro suspeitos envolvidos no brutal assassinato da cantora gospel Sara Freitas. Os crimes imputados incluem homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Sara foi encontrada sem vida às margens da BA-093, em Dias D’Ávila, após quatro dias desaparecida.
A família da vítima fez um apelo à imprensa, solicitando que não a chamem mais de “Sara Mariano”, com o intuito de desvincular seu nome ao sobrenome do marido, atualmente detido sob suspeita de liderar o crime.
O inquérito, conduzido pela delegacia de Dias D’Ávila, foi concluído e encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) na última sexta-feira (15). Os suspeitos foram formalmente denunciados à Justiça na terça-feira (19).
Destaca-se que, em 13 de dezembro, a Justiça baiana prorrogou as prisões preventivas de três dos envolvidos no caso, mantendo Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque sob custódia em unidades prisionais. O desdobramento jurídico intensifica o cenário de investigações, apontando para uma complexa trama envolvendo a morte da renomada artista gospel.
Guarda Provisória da Filha de Cantora Gospel Gera Controvérsias
Em uma reviravolta no caso envolvendo a tragédia da cantora gospel Sara Freitas, a Justiça concedeu, no último dia 12 de dezembro, a guarda provisória da filha da artista para a família paterna. A revelação foi feita por Sarah Barros, advogada representante da família da vítima. No entanto, a defesa da família materna já anunciou sua intenção de recorrer da decisão.
A advogada informou em nota oficial que o juiz responsável pelo caso optou pela guarda provisória por meio de uma liminar. O processo seguirá com a análise do Serviço de Apoio e Orientação Familiar (SAOF) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A decisão específica não foi divulgada devido ao sigilo judicial, uma vez que envolve uma menor de idade.
A garota, de 11 anos, é fruto da união da cantora gospel com Ederlan Mariano, suspeito de ordenar o assassinato da esposa. Desde a prisão de Ederlan em 28 de outubro, a criança está sob os cuidados da família paterna.
Ederlan permanece detido no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador. Em 24 de novembro, a Justiça da Bahia estendeu sua prisão temporária por mais 30 dias. O delegado Euvaldo Costa, encarregado das investigações, revelou que Ederlan confessou o crime e expressou a intenção de destruir possíveis provas contidas no celular da vítima, visando prejudicar as investigações. A complexidade do caso ganha novos contornos com a decisão judicial sobre a guarda da filha, gerando controvérsias e apelos por justiça.
