Entregadores por aplicativo, mototaxistas e ciclistas de Salvador, realizaram nesta manhã de quarta-feira(1), uma manifestação em diversas ruas da cidade, na região das Avenidas ACM, Tancredo Neves e Itaigara.
Esse movimento mais combativo e organizado no Brasil tem sido visto como uma novidade no setor informal de serviços mediados por tecnologia. Ele começou em São Paulo há cerca de três meses, mas ganhou força atingindo outros Estados de várias regiões do Brasil.
Nesta quarta-feira 1º de julho, os entregadores paralisaram as atividades da categoria em todo Brasil. Segundo eles, o objetivo é “parar” o serviço de entregas em boa parte do país, setor comandado principalmente por três empresas: Ifood, Rappi e Uber Eats.
Entre as demandas, o grupo pede maior transparência sobre as formas de pagamento adotadas pelas plataformas, aumento dos valores mínimos para cada entrega, mais segurança e fim dos sistemas de pontuação, bloqueios e “exclusões indevidas”.
“Queremos mostrar que as empresas dependem de nós, trabalhadores. Vamos provar para eles que sem nós eles não ganham dinheiro, que não somos apenas números”, explica o motoboy Paulo Lima, de 31 anos.
