Um desdobramento nas investigações criminais de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, revela um quadro perturbador envolvendo o comerciante Pedro Victor de Souza Coêlho, de 29 anos. Acusado formalmente pela morte de um estudante universitário, Pedro Victor é suspeito de ser o responsável por uma série de homicídios na região, todos perpetrados com uma pistola 9 milímetros.
A descoberta da conexão entre os crimes se deu através de um projétil encontrado na cena do crime, que vinculou não apenas o autor, mas também revelou uma peculiaridade: a mesma arma foi utilizada em outros nove assassinatos na área. As vítimas, de acordo com as autoridades policiais, compartilhavam a característica de terem dívidas com ciganos, agiotas e traficantes, indicando um possível padrão de motivação por trás dos assassinatos.
Segundo informações da polícia, Pedro Victor não agia apenas por questões financeiras, mas também era contratado para eliminar desafetos e rivais. Sua habilidade em executar os crimes era evidente, como demonstrado no caso do estudante Thiago José Santana de Azevêdo, de 37 anos. Thiago foi seguido e morto em um momento estratégico, enquanto estava acompanhado por familiares em um passeio.
O modus operandi do suspeito revela uma extrema frieza e calculismo, evidenciado pela forma como agia durante os assassinatos. Mesmo atirando enquanto dirigia, Pedro Victor demonstrava uma destreza impressionante, atingindo suas vítimas com precisão mortal.
Atualmente foragido, Pedro Victor é considerado extremamente perigoso pelas autoridades, que alertam para sua capacidade de adaptação e a possibilidade de existirem mais vítimas não identificadas. Apesar dos esforços das autoridades para capturá-lo, até o momento, o suspeito permanece fora do alcance da justiça.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades locais, que buscam reunir mais informações sobre o suspeito e sua extensa lista de crimes.
