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Com auxílio de R$ 600, pobreza extrema no Brasil é a menor em 44 anos, aponta FGV

IMAGEM REPRODUÇÃO

A distribuição do auxílio emergencial de R$ 600 para metade da população brasileira fez o país registrar em junho a menor taxa de pobreza extrema em 44 anos, segundo levantamento do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). De maio para junho, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza caiu de 8,8 milhões (4,2%) para 6,9 milhões (3,3%. Foram consideradas em situação de pobreza extrema famílias que vivem com menos de R$ 154 mensais por pessoa.

Esse é o critério usado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que classifica como pobreza extrema a situação de pessoas com renda familiar per capita abaixo de US$ 1,90 por dia, com uma paridade de poder de compra de 2011. O Ibre atualizou esse número, considerando a inflação acumulada desde então.

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O estudo também verificou que a distribuição de auxílio emergencial influenciou na queda taxa da pobreza —que leva em conta quem vive com até US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 457 por mês. [ x ] A quantidade de brasileiros abaixo da linha da pobreza caiu de 50 milhões (23,8%) em maio para 46 milhões (21,7%) em junho. Dados do IBGE podem variar conforme metodologia O estudo do IBGE por telefone em mais de 190 mil domicílios por mês durante a pandemia. Para meses e anos anteriores, os dados vieram da Pnad Contínua ou da Pnad, também feitas pelo IBGE, mas com metodologias diferentes. Apesar da variação, Duque considera seguro afirmar que o país chegou ao menor nível de pobreza extrema em junho graças ao alcance do auxílio emergencial.

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