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BID contabiliza 13,5 milhões de brasileiros vivendo na extrema pobreza em 2018

Foto: reprodução

Treze milhões e quinhentos mil brasileiros tinham renda mensal per capita inferior a R$ 145, por mês, no ano passado. O número representa 6,5% da população nacional. Essas pessoas estavam em condição de extrema pobreza, conforme critério adotado pelo Banco Mundial.

O dado é da Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, na última sexta-feira, dia 8. Em relação a 2017, o número se manteve estável, mas melhorou na comparação com 2012, o pior ano da série histórica, que registrou 5,8% dos brasileiros ganhando menos de R$ 145.

Conforme a pesquisa, 1 milhão de pessoas deixaram a linha de pobreza, em 2018. Isso quer dizer que elas passaram a ter rendimento mensal superior a R$ 420.

Cinquenta e três por cento da população maranhense tinha rendimento entre R$ 145 e R$ 420, por mês, no ano passado. Esse índice faz com que o Maranhão seja o estado com o maior percentual de pessoas com rendimento abaixo da linha de pobreza.

Santa Catarina, no sul do país, tem o menor percentual, abaixo de 5%. A pesquisa aponta que todos os estados das regiões Norte e Nordeste apresentaram indicadores de pobreza acima da média nacional.

Nos anos de 2012 e 2014, o grupo dos 40% com menores rendimentos chegou a apresentar um aumento na renda, mas em 2017 e em 2018, voltou a cair, como explica o pesquisador do IBGE Pedro Moraes.

O pesquisador ressalta a importância da divulgação desses dados para retratar a realidade do país.

A pesquisa Indicadores Sociais do IBGE 2018 mostrou ainda que 73% das pessoas em condição de pobreza no país são pretas ou pardas. O rendimento domiciliar desse grupo per capita é metade do recebido pelos brancos.

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