Home Bahia

Bahia Internacionaliza Feiras e Festas Literárias na África

Foto: Divulgação

No último domingo (23), Jocivaldo Bispo da Conceição dos Anjos, Ouvidor Geral da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, em uma ação conjunta com a Fundação Pedro Calmon (FPC/SECULT-BA), representando o Conselho Estadual de Educação e o Conselho do Plano Estadual do Livro e da Leitura (PELL), embarcou para a África para participar da Feira Literária de Maputo, entre os dias 27 e 29 em Moçambique, apresentando o painel: A Experiência de Territorialização, Nacionalização e Internacionalização das Feiras Literárias na Bahia.

O PELL, órgão responsável pela coordenação governamental das Feiras, festas e festivais literários no Estado, neste ano de 2023 tem como foco, além da realização das atividades literárias na Bahia, a nacionalização das Feiras baianas e a sua internacionalização.

Para a nacionalização estão sendo priorizados os Estados do norte e nordeste, e o acompanhamento de demais eventos em todo o país, e para a internacionalização, as ações estão voltadas para os países africanos de língua Portuguesa (PALOPs).

“Ações como estas não são somente ações de literatura. Mas, um posicionamento político acerca da concepção de literatura. O entendimento de que precisamos de ampliar o acesso a leitura, mas, de que não é qualquer leitura. É também a inserção das literaturas negadas e agora visibilizadas neste espaço. De ampliar a participação de autores e o surgimento e valorização de novos leitores, distribuir livros para a Bahia e inserir outras formas de literaturas no arcabouço apresentado. É, de fato, um novo Sulear a partir da Bahia para a superação das desigualdades. São muitas as desigualdades” destaca, Jocivaldo.

Para Vladimir Pinheiro, Diretor Geral da FPC, o estado da Bahia vive hoje um momento extremamente significativo em relação aos eventos literários. Pinheiro destaca que, no último período as agendas de festas e feiras literárias obtiveram um notável avanço com o apoio do Governo do Estado da Bahia. “Apoiaremos eventos literários nos 27 territórios de identidade. Com uma perspectiva mais participativa da juventude e movimentos sociais. De uma forma em geral estamos avançando para que esses eventos se consolidem como uma política pública do livro e leitura no nosso estado. A internacionalização desse produto, desse diálogo de trocas entre autores e autoras baianos e africanos é muito importante nesse momento, com essa perspectiva da internacionalização e nacionalização em um diálogo mais direto com os estados do norte e nordeste”.

Serão realizadas agendas com os países africanos de língua portuguesa, estabelecendo parcerias e articulação para a construção e aprimoramento entre os países, intercambiando conhecimentos, leitores, leituras, escritores e a participação nas atividades literárias de forma recíproca. Contribuindo para a uma Bahia mais plural, mais literária e mais bonita.

Compartilhe agora: