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Atores fazem ato de protesto no Porto da Barra, em Salvador

Artistas e performistas realizaram protesto neste domingo(27), no Porto da Barra, em Salvador. Até o momento não existe resposta para o desastre de poluição das Praias do Nordeste.

Desde o dia 1º de outubro, quando a primeira mancha preta pintou as águas e a areia da Praia de Santo Antônio, no município de Mata de São João, os baianos fazem e refazem a questão, sem resposta definitiva. Alguns evitam, outros não abrem mão do mergulho. Agora, especialistas explicam porque pode ser melhor evitar, pelo menos nas localidades afetadas pelo petróleo, o banho de mar.

Do início de outubro até agora, 53 praias de 16 municípios baianos foram manchadas pelo petróleo em estado bruto, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão não tem nenhuma recomendação oficial para que os baianos deixem de ir à praia, depois de limpas. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) sugere que os banhistas evitem qualquer contato direto com o óleo, associado com quadros de intoxicação e dores de cabeça, por exemplo.

As ações do Inema têm se concentrado em solicitar materiais adequados, averiguar áreas afetadas e colher material para análise. Na manhã de sexta-feira (25), uma equipe de quatro pessoas do Inema viajou para Itacimirim, onde há área de manguezal afetada pelo óleo desde o dia 12 de outubro. Nas praias de Salvador, desde o dia 10 de outubro, a Limpurb já removeu 107,4 toneladas de óleo.

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