Uma cena chocante de agressão, foi registrado na última terça-feira dentro da Escola Estadual “Maria Matilde Castein Castilho”, localizada em Glicério, interior de São Paulo. Uma adolescente de 15 anos, identificada como estudante do 1º ano do ensino médio, foi brutalmente agredida por colegas de classe, resultando em ferimentos e trauma.
Os relatos apontam que a vítima foi arrastada pelos cabelos, recebeu socos e teve sua blusa arrancada durante o ataque, que se desenrolou por quase dois minutos antes de funcionárias da escola conseguirem intervir. A adolescente, que já estava passando por tratamento neurológico devido a suspeitas de autismo, foi levada para atendimento médico e posteriormente liberada.
A motivação por trás das agressões parece estar enraizada em um desentendimento envolvendo o irmão da vítima, conforme relatado pela mãe da adolescente. Entretanto, depoimentos colhidos pela polícia sugerem uma troca de xingamentos entre a vítima e as agressoras como o estopim da briga.
As medidas tomadas pela escola incluem a suspensão das alunas agressoras por três dias, seguida pela continuação do ensino remoto por um período mínimo de 30 dias ou até o desfecho das investigações. A direção da escola também anunciou planos para intensificar ações de prevenção e intervenção em casos de violência entre os alunos.
Autoridades como a Polícia Civil, o Conselho Tutelar, o Ministério Público e a Secretaria Estadual de Educação estão acompanhando de perto o desdobramento do caso. O próximo passo da investigação inclui encaminhar os depoimentos dos envolvidos para o Ministério Público e para o juiz da Infância e Juventude.
Apesar dos relatos de violência recorrente na escola, nenhum outro boletim de ocorrência foi registrado anteriormente, segundo informações divulgadas pelas autoridades policiais. Este incidente, no entanto, lança luz sobre a urgência de abordar e prevenir a violência nas instituições de ensino, bem como de garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes.
