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Vereadora Aladilce classifica como “crime” o chamado Kit-Covid

Imagem divulgação

O chamado “Kit-Covid”, distribuído por algumas prefeituras do interior baiano como tratamento ao novo coronavírus, foi criticado pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB). De acordo com a Vereadora, a prefeitura de Itagi, município do Centro-Sul da Bahia, por exemplo, vem fornecendo hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina a pacientes contaminados com a Covid-19. “Eu acho que isso é uma postura absurda do governo federal e desses prefeitos. É um estímulo à automedicação, com a utilização de medicamentos que têm normas sanitárias com força de lei”, frisou.

Segundo Aladilce, esses medicamentos exigem receitas médicas e há responsabilização técnica do farmacêutico na dispensação. “O uso não pode ser indiscriminado”, comentou a vereadora, que é enfermeira e possui a área da saúde como principal frente de atuação do seu mandato.

Riscos graves

“É a politização de uma medida sanitária, de um procedimento que é técnico, científico e que coloca as vidas das pessoas em jogo. Há riscos colaterais muito graves e nem isso está sendo levado em consideração. Ato completamente descabido, irresponsável e criminoso”, rechaçou a vereadora, que tem utilizado suas redes sociais para combater a disseminação de fake news relacionadas aos medicamentos que, supostamente, combatem a Covid-19.

Ouvidora-geral da Câmara Municipal, Aladilce ressalta a importância da educação e ciência para que a resposta em relação à imunização seja encontrada com rapidez. “Precisamos de investimentos nas pesquisas na Bahia e no Brasil, para que se encontre uma resposta eficaz de imunização contra o vírus. Contudo, até que a tenhamos, nenhum cidadão ou cidadã deve se automedicar”, alerta.

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