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Professora da UFRB denuncia assédio sexual durante voo e diz que homem se masturbou em poltrona

Foto: Reprodução/redes sociais

Uma professora da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) usou as redes sociais no último domingo (20), para expor um caso de assédio sexual de que foi vítima no dia 08 de agosto durante um vôo que saía de Dubai, nos Emirados Árabes, em direção a São Paulo.

De acordo com Carol Magalhães, um dos passageiros se masturbou ao seu lado e o comissário de bordo da companhia tratou a situação com descaso.

“Em voo da Emirates (EK-261) para São Paulo, fiz reclamação ao comissário de bordo da empresa de transportes aéreos de um passageiro que estava se masturbando ao meu lado. O comissário de bordo pôs em dúvida o referido episódio, deu mais ênfase ao nervosismo do meu esposo e ainda exigiu que eu mantivesse distância e total ausência de contato com o referido importunador durante as 8h restantes de voo”, escreveu.

A docente ensina no curso de Nutrição da UFRB. Nas redes, ela ressaltou que quer retratação da empresa Emirates.

“Situações como estas reúnem sempre os mesmo atributos: palavra do homem validada em detrimento da palavra da vítima feminina; preocupação majoritária com os prejuízos trazidos a honra do homem em detrimento dos traumas causados a vítima direta da importunação sexual; sentimentos e consequências morais e emocionais completamente ignoradas; nenhum apoio moral e emocional por parte dos superiores da empresa responsável”, continuou.

Ela afirma que espera que as declarações dêem forças nos casos de mulheres invisibilizadas em situações semelhantes de abuso.

Em nota, a Emirates afirmou que não recebeu nenhum pedido da passageira, nem de autoridades brasileiras. Confira a nota na íntegra:

“A Emirates tem como prioridade a segurança e o bem-estar de seus passageiros e todos os membros de sua tripulação são treinados para lidar com qualquer forma de comportamento inadequado a bordo. Até o presente momento a Emirates não recebeu nenhum tipo de pedido da passageira ou das autoridades brasileiras, mas permanece à disposição para fornecer qualquer informação ou esclarecimento sobre os fatos alegados“.

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