O professor de capoeira investigado por importunação sexual contra adolescentes em uma escola no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, foi solto no início da tarde desta sexta (27), após a justiça conceder liberdade provisória.
De acordo com Simone Moutinho, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e Adolescente, oito estudantes com idades entre 11 e 14 anos, denunciaram Givanildo Neves Conceição, de 38 anos.
Com a decisão, ele vai ter que comparece a todos os atos processuais e manter o endereço atualizado sem sair da capital, sem autorização. O suspeito também precisará comparecer em juízo a cada dois meses no período de um ano.
A direção da escola informou que o profissional não faz parte do quadro de funcionário e enganou o porteiro. A instituição explica também que ele foi convidado para participar de uma oficina esportiva, dentro de umas atividades realizadas no local.
No entanto, Givinaldo acabou voltando a escola na quarta (25), após mentir na portaria ao dizer que tinha sido chamado novamente para participar do evento. A gestão afirmou que os porteiros acabaram acreditando na versão do rapaz.
A Polícia Civil compartilhou que ele foi preso após ter sido denunciado por alunas, que relataram ter sido tocadas dentro da unidade escolar. O suspeito foi encaminhado para Dercca, onde segue atualmente à disposição da justiça.