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Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia será a primeira mulher a governar o estado

Foto: Divulgação

A desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, presidente atual do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), assumirá interinamente o governo do Estado da Bahia. Ela estará no cargo a partir deste sábado (11) durante a viagem de dez dias do governador Jerônimo Rodrigues (PT) à Europa. A cerimônia de posse ocorrerá às 9h no Centro de Operações e Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Na linha sucessória, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), que seria o substituto natural, está impedido de assumir o cargo por estar concorrendo nas eleições municipais de outubro. Segue-se na sucessão o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes (PSD), que também declinou da substituição devido à pré-candidatura de sua esposa à Prefeitura de Campo Formoso. A legislação eleitoral, no artigo 14, parágrafo 7º da Constituição Federal, considera inelegíveis os cônjuges dos governadores ou de substitutos nos seis meses anteriores às eleições.

Assim, Cynthia Maria Pina Resende, no seu papel de presidente do TJ-BA, assume o governo do estado temporariamente.

A desembargadora nasceu em Aracaju, Sergipe, e se formou em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal). Ingressou na magistratura do TJ-BA em 1984 após aprovação em concurso público, começando sua carreira na Comarca de Brejões e atuando posteriormente nas varas Cível de Cícero Dantas e Crime de Ipirá. De 1992 a 1997, trabalhou nos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor em Salvador e assumiu a titularidade da 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor e posteriormente da 64ª Vara de Substituições.

Foi promovida ao segundo grau em 2010 por merecimento e entre 2016 e 2018 atuou como Corregedora das Comarcas do Interior. Durante seu percurso no TJ-BA, exerceu funções na Quarta Câmara Cível, Seção de Direito Privado, Seções Cíveis Reunidas e Tribunal, presidiu a Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno e coordenou a instalação de salas passivas de videoconferência nas comarcas do estado, que já realizaram mais de 7 mil atendimentos desde junho de 2022. É a quarta mulher a presidir o TJ-BA.

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