O projeto contempla a consolidação e estabilização estrutural das muralhas existentes; recuperação urbanística das ladeiras próximas ao local; implantação de nova iluminação, reduzindo a sensação de insegurança da área; além da restauração paisagística do frontispício, voltada para a valorização dos monumentos do entorno; e a inserção de sistema de iluminação cênica para a valorização de toda a estrutura.
A muralha do frontispício pode ser vista em diversos pontos do Centro Histórico, tanto na Cidade Alta quanto na Cidade Baixa. Segundo o Iphan, os primeiros paredões foram construídos em abril de 1549, em taipa de pilão, para defender Salvador e proporcionar a segurança de seus novos habitantes.
Outras intervenções – Já estão em andamento as obras de requalificação dos arcos da Ladeira da Montanha. As ações têm como diretriz principal a recuperação de todo o conjunto arquitetônico que é composto por 17 arcos, destacando seus valores artísticos e suprimindo elementos e volumes que atualmente descaracterizam a edificação.
Próximo dali, o Elevador do Taboão, que estava desativado há 54 anos, voltará a funcionar ligando as cidades Alta e Baixa, isto é, o Pelourinho e o Comércio. As obras no local também já começaram e estão previstas para serem finalizadas em meados do próximo ano.
As intervenções no elevador envolvem a restauração integral do ascensor, além de obras de modernização das instalações, buscando adequar a edificação às normas técnicas vigentes, inclusive de acessibilidade universal. O equipamento também contará com áreas de convivência com mesas, sanitários e café. O investimento é de R$3,7 milhões.
Os projetos de recuperação dos arcos da Ladeira da Montanha e do Elevador Taboão também foram cedidos pelo Iphan à Prefeitura.