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Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro no Caso das Joias

Detalhes do Indiciamento, Próximos Passos, Investigação das Joias, Parceria com o FBI, Atraso na Conclusão, Resgate das Joias, Conclusão

Foto de Bolsonaro: André Borges/EFE

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das joias, que investiga a apropriação indevida de joias milionárias recebidas durante seu mandato. O relatório final foi enviado ao STF e segue para análise da Procuradoria-Geral da República.

Detalhes do Indiciamento

Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. O relatório da PF conclui quem praticou os crimes e quais foram esses crimes. O documento foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República.

Próximos Passos

A Procuradoria-Geral da República avaliará as provas e decidirá se há evidências suficientes para denunciar Bolsonaro, arquivar o caso ou solicitar novas investigações. Se houver denúncia, o STF decidirá se torna os acusados réus ou se envia os casos à primeira instância.

Investigação das Joias

Assim, Bolsonaro ganhou joias e presentes durante seu mandato, e a PF investiga a negociação desses itens nos EUA. Entre as joias, destaca-se um kit com um relógio Rolex de ouro branco, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico, recebido em uma viagem oficial à Arábia Saudita em 2019.

Parceria com o FBI

A PF colaborou com o FBI para aprofundar as investigações sobre as joias. Em abril, uma equipe da PF esteve nos EUA e descobriu uma nova joia importante para as investigações.

Atraso na Conclusão

Dessa forma, novas descobertas no celular do advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, atrasaram a conclusão do inquérito. Wassef é um personagem chave, pois teria participado da “operação de resgate” das joias, agindo em conjunto com Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e hoje delator.

Resgate das Joias

Por fim, a PF relata que Wassef e Cid buscaram joias já vendidas nos EUA para trazê-las de volta ao Brasil, seguindo uma decisão do TCU. Em março do ano passado, o TCU determinou que Bolsonaro entregasse um kit de joias suíças ao tribunal, já que presentes oficiais de alto valor devem integrar o acervo da Presidência da República.

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