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Investigação aponta que chefe do tráfico de drogas ordenou morte de Mãe Bernadete

Bernadete Pacífico, liderança quilombola da Bahia, é assassinada — Foto: Conaq

A Polícia Civil da Bahia divulgou em uma entrevista coletiva, nesta quinta (16), que a execução da líder quilombola, Bernadete Pacífico, foi morta a mando de um chefe do tráfico na região do Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho.

Durante a manhã, foi esclarecido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) que seis pessoas foram indiciadas, sendo cinco pela morte da vítima, e o último por posse ilegal de arma, em outro inquérito. O crime ocorreu na noite de 17 de agosto.

“É claro para equipe de investigação que a líder era legitimada pela comunidade, quando sua liderança contrapôs aos interesses do tráfico, ele acabou pagando com a própria vida”, disse a delegada da DHPP, Andréa Ribeiro.

Segundo detalhes das diligências, dois executores, dois mandantes, um partícipe e um sexto envolvido, guardou as armas utilizadas no crime e que deu apoio de fuga de um dos atiradores. Os cinco primeiros foram indiciados por homicídio.

Os cinco suspeitos são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe, de forma cruel, com uso de arma de fogo e sem chance de defesa da vítima. Para o órgão, Mãe Bernadete morreu por lutava contra o tráfico de drogas.

A polícia compartilha que há outros inquéritos em curso apurando tráfico de drogas e conflitos fundiários na região do quilombo. Dos cinco suspeitos, dois já tinham sido preso em setembro. Os outros três ainda não foram detido.

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