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PF e GAECO miram organização criminosa do “Novo Cangaço” em SP, PI, MA e Bahia

Foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar em diversas cidades como São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque, Buri/SP, Xique-Xique/BA, Timon/MA e Corrente/PI.

Foto: Divulgação PF

Na manhã desta terça-feira (21/5), a Polícia Federal, em trabalho conjunto com o GAECO da capital paulista, deflagrou a Operação BAAL. Portanto, o objetivo dessa operação foi desmantelar uma organização criminosa voltada à prática de roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.

Inicialmente, tais ações constituem uma modalidade de conflito proveniente da evolução de crimes violentos contra o patrimônio. Nesse sentido, grupos criminosos subjugam a ação do poder público por meio do planejamento e execução de roubos que causam um verdadeiro terror social.

INVESTIGAÇÃO

Além disso, a investigação teve início a partir de informações provenientes da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, na cidade de Confresa/MT. Na ocasião, vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança, sendo que um deles residia em São Paulo e integrava uma organização criminosa.

Subsequentemente, os elementos colhidos revelaram que essa e outras ações semelhantes foram financiadas por integrantes da organização criminosa que também atuam no tráfico de drogas e na lavagem de capitais. Além disso, constatou-se que os principais fornecedores das armas de fogo e das munições utilizadas pela organização criminosa são CAC’s (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

No total, foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar em diversas cidades como São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque, Buri/SP, Xique-Xique/BA, Timon/MA e Corrente/PI.

Adicionalmente, foram adotadas medidas de cunho patrimonial visando a descapitalização financeira da organização criminosa, como o bloqueio de contas e o sequestro de bens com limite de até R$ 4 milhões.

Finalmente, as ações de hoje contaram com o apoio operacional de equipes da ROTA, da 10ª Companhia de Força Tática e do 10º BAEP da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

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