A desocupação do Edifício Torre Pituba, que está sendo realizada por decisão da Petrobrás, gerou um grande problema com a Petros, o fundo de pensão da categoria petroleira, que é o proprietário do imóvel e tem um contrato de 30 anos de aluguel com a Petrobras, que vence em 2045 e prevê o retorno integral do investimento na construção do prédio, que foi de cerca de R$ 1 bilhão.
De acordo com reportagem publicada pelo Jornal Folha de São Paulo, no dia 13/09, “A Petrobras paga mensalmente à Petros o valor de R$ 6,8 milhões de aluguel, com correção anual pelo índice Nacional da Construção Civil”. Ainda segundo o Jornal “em nota, a Petros informou que não recebeu nenhuma comunicação da Petrobras a respeito da desocupação da torre, mas destacou que o contrato não pode ser desfeito sem o retomo do investimento. A Petrobras não informou qual será o destino do edifício. Mas a expectativa é que a estatal busque um rompimento de contrato na Justiça”.
A diretoria do Sindipetro Bahia emitiu nota convocando os aposentados e pensionistas e também os trabalhadores da ativa para participar do ato em defesa da Petros, nessa segunda-feira, dia 16/09, às 10h, em frente ao Edifício Torre Pituba.
Há uma grande preocupação da categoria com a sustentabilidade do Plano e o aumento da pressão para futuros equacionamentos.
