Fechar menu
SALVADOR NOTÍCIASALVADOR NOTÍCIA

    Assine atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    O que há de novo

    STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem

    12/05/2025

    CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção

    12/05/2025

    Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado

    12/05/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Tendendo
    • STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem
    • CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção
    • Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado
    • Vitor Roque marca nos acréscimos para levar Palmeiras à liderança
    • Remo supera Paysandu nos pênaltis para ficar com título Paraense
    • Forças Estaduais e Federal localizam líder de facção durante ação integrada em Caraíva
    • Turma do STF tem maioria para condenar Zambelli a 10 anos de prisão
    • Petrobras anuncia novos poços e retomada de fábricas de fertilizantes
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest YouTube LinkedIn Whatsapp TikTok
    SALVADOR NOTÍCIASALVADOR NOTÍCIA
    • Início
    • Notícias
      • Bahia
      • Educação
      • Emprego
      • Entrevistas
      • Famosos
      • Indústria
      • Justiça
      • Legislação
      • Meio Ambiente
      • Religioso
      • São João
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Vídeos
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Segurança
    • Eventos
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos De Uso
    SALVADOR NOTÍCIASALVADOR NOTÍCIA
    Lar»Justiça»Pejotização: análise do STF pode ampliar hipóteses, diz especialista
    Justiça

    Pejotização: análise do STF pode ampliar hipóteses, diz especialista

    REDAÇÃOPor REDAÇÃO17/04/2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
    Compartilhar Facebook Twitter LinkedIn Tumblr E-mail Telegrama Whatsapp
    02 carteira de trabalho
    Compartilhar
    Facebook Twitter Telegrama E-mail LinkedIn Whatsapp


    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na segunda-feira (14) todos os processos na Justiça sobre a legalidade da chamada “pejotização”, em que empresas contratam prestadores de serviços como pessoa jurídica, evitando criar uma relação de vínculo empregatício formal. ebcebc

    Isso significa que todos os processos, em qualquer estágio ou instância, ficam parados até que o plenário do Supremo julgue o mérito, ou seja, alcance um entendimento definitivo sobre o tema. Não há prazo para isso acontecer. Na maioria das vezes, a espera pode demorar anos. 

    Segundo a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT), somente em 2024 foram abertas cerca de 460 mil ações sobre reconhecimento de vínculo trabalhista. O número exato de processos paralisados ainda deve ser informado ao Supremo por todos os tribunais do país. 

    A suspensão nacional de processos é uma medida de grande impacto, que costuma ser usada com contenção, e ocorre quando o Supremo começa a receber centenas ou milhares de recursos sobre um mesmo assunto. Os ministros então selecionam um desses casos para que receba o status de repercussão geral, isto é, para que seu desfecho oriente toda a Justiça na resolução de um problema polêmico. Enquanto isso, todos os demais precisam aguardar. 

    Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam que a suspensão nacional dos casos sobre pejotização é positiva no sentido de sanar a grande insegurança jurídica em torno do reconhecimento do vínculo trabalhista. Por outro lado, a corrente majoritária do Supremo tende a ampliar as hipóteses aceitas para a contratação de prestadores de serviço como pessoas jurídicas, o que pode prejudicar a aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), avaliam alguns dos entrevistados. 

    Insegurança jurídica 

    O professor de Direito do Trabalho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Carelli, destaca que o fenômeno da pejotização é alvo de preocupação há décadas e em todo o mundo, não só no Brasil. Desde 2006, por exemplo, que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda a todos os países-membro, incluindo o Brasil, que combatam as relações de trabalho disfarçadas de outras relações contratuais. 

    “Não há nenhuma novidade nas relações de trabalho quanto a isso”, disse Carelli. 

    No Brasil, a controvérsia sobre a pejotização se agravou a partir de 2018, quando o Supremo validou um dispositivo da reforma trabalhista e liberou a terceirização para as atividades-fim das empresas, e não somente para áreas de apoio como limpeza e vigilância, por exemplo. Desde então, começaram a chegar à Corte milhares de reclamações de empresas em busca de derrubar o reconhecimento de vínculos trabalhistas, alegando que a justiça trabalhista estaria considerando fraudulentos contratos regulares de prestação de serviços. A maior parte dos ministros tem concedido os pedidos das empresas. 

    “O que o STF está fazendo é uma confusão entre terceirização e pejotização”, avaliou Carelli. “A doutrina em todo mundo sempre reconheceu que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Mesmo que se autorize a terceirização de atividades-fim, isso não permite mascarar a relação de trabalho formal”, afirmou. 

    Previsibilidade

    Para o pesquisador, ao derrubar decisões da Justiça do Trabalho sobre reconhecimento de vínculo, o Supremo “dá um incentivo para as empresas descumprirem as normas trabalhistas”. Ele critica que alguns ministros apontem o julgamento sobre terceirização como uma espécie de “salvo conduto” para a retirada de direitos do trabalhador. “A gente vê um quadro que vai causar impactos drásticos na sociedade brasileira”, afirmou. 

    Para o advogado trabalhista Mauricio Pepe, sócio do escritório Dias Carneiro, contudo, a suspensão nacional de processos e a repercussão geral do tema da pejotização podem ser “uma oportunidade de obtenção de posicionamento mais claro por parte do Supremo Tribunal Federal sobre a validade dos contratos de prestação de serviços especializados”. Para o defensor, que atua sobretudo representando empresas, o que a Corte busca é dar uma espécie de freio de arrumação sobre o tema. “Não se pode simplesmente presumir a existência de fraude ou simulação, como infelizmente vem ocorrendo em muitos casos analisados pela Justiça do Trabalho”. 

    Pepe acrescenta que, a seu ver, “tanto trabalhadores quanto empresários terão maior segurança jurídica, previsibilidade e uniformidade nas decisões judiciais, reduzindo o risco de interpretações divergentes entre diferentes instâncias”. 

    A advogada Elisa Alonso, sócia da RCA Advogados, também vê um “alívio momentâneo” para as empresas, que sustentam que as diferentes formas de contratação são algo “vital para viabilizar operações, reduzir custos e adaptar a prestação de serviços às dinâmicas modernas de mercado”. 

    A defensora reconhece, porém, que há inúmeros casos em que a contratação por meio de pessoa jurídica esconde uma verdadeira relação de emprego, com subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade, mas sem o reconhecimento formal dos direitos decorrentes da CLT. “Nestes casos, a pejotização se converte em instrumento de precarização, privando o trabalhador de acesso a férias, 13º salário, FGTS, verbas rescisórias e previdência social adequada”. 

    Nesse embate entre liberdade de contratação e proteção ao trabalhador, “as empresas tendem a ganhar previsibilidade e fôlego na defesa de seus modelos de gestão, enquanto trabalhadores poderão enfrentar o risco de enfraquecimento da malha protetiva assegurada pela legislação trabalhista”, ponderou Elisa Alonso. 

    Trabalhador enfraquecido

    Para além de uma possível perda de direitos, uma eventual permissividade maior para a contratação de trabalhadores como pessoa jurídica deve afetar também o poder de barganha na hora de negociar os próprios contratos, avalia o economista Nelson Marconi, coordenador do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

    Isso porque a pejotização faz, por exemplo, com que os trabalhadores se desconectem uns dos outros e não possam se organizar coletivamente para negociar melhores salários e condições.

    “Quando você flexibiliza muito o mercado de trabalho, fica mais difícil para os trabalhadores estabelecer negociações com as empresas”, frisou o economista.

    Marconi é também um dos autores de um estudo que estima qual seria o impacto fiscal do avanço da pejotização no país. Segundo o artigo, publicado no ano passado, entre a aprovação da terceirização das atividades-fim com a reforma trabalhista, em 2017, e o fim de 2023, a União pode ter deixado de arrecadar R$ 89 bilhões que teriam sido pagos caso profissionais autônomos registrados como microempreendores tivessem sido contratados com carteira assinada.  

    Na hipótese do avanço da pejotização transformar cerca da metade dos trabalhadores formais brasileiros em prestadores de serviço contratados como pessoa jurídica, as perdas podem superar os R$ 300 bilhões pelos próximos anos, conclui o estudo. 



    Fonte: EBC

    Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn Telegrama Reddit E-mail Whatsapp
    Artigo AnteriorFábricas clandestinas de cosméticos são fechadas na Baixada Fluminense
    Próximo artigo Entenda a ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida
    REDAÇÃO
    • Local na rede Internet

    Related Posts

    STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem

    12/05/2025 Justiça Por REDAÇÃO

    CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção

    12/05/2025 Destaque Por REDAÇÃO

    Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado

    12/05/2025 Destaque Por REDAÇÃO

    Vitor Roque marca nos acréscimos para levar Palmeiras à liderança

    12/05/2025 Destaque Por REDAÇÃO

    Remo supera Paysandu nos pênaltis para ficar com título Paraense

    12/05/2025 Esportes Por REDAÇÃO

    Forças Estaduais e Federal localizam líder de facção durante ação integrada em Caraíva

    12/05/2025 Bahia Por REDAÇÃO
    Adicione um comentário

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    Demo
    Top Posts

    Vitória da Democracia marca eleição da nova diretoria da ABI para o triênio 2025-2028

    26/04/2025

    STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem

    12/05/2025

    Candidatos e partidos têm até hoje para apresentar contas parciais à Justiça Eleitoral

    13/09/2024
    Não perca
    Justiça 0

    STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem

    Por REDAÇÃO12/05/2025

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (9) maioria de votos…

    CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção

    12/05/2025

    Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado

    12/05/2025

    Vitor Roque marca nos acréscimos para levar Palmeiras à liderança

    12/05/2025
    Manter contato
    • Facebook
    • YouTube
    • TikTok
    • Whatsapp
    • Twitter
    • Instagram
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Últimas revisões
    Demo
    Mais popular

    Vitória da Democracia marca eleição da nova diretoria da ABI para o triênio 2025-2028

    26/04/2025

    STF tem maioria para restringir decisão da Câmara sobre Ramagem

    12/05/2025

    Candidatos e partidos têm até hoje para apresentar contas parciais à Justiça Eleitoral

    13/09/2024
    Nossas escolhas

    Lula cumprimenta novo papa e pede continuidade do legado de Francisco

    09/05/2025

    Dólar inicia mês em baixa com chances de negociação entre EUA e China

    04/05/2025

    Plenário da Câmara reúne-se nesta manhã para votar acordos internacionais

    10/04/2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest
    • Anunciar
    © 2025 ThemeSphere. Designed by ThemeSphere.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.