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Padrinho do filho de Bolsonaro assume Ministério da Justiça

Cerimônia de Posse do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira; e do Presidente dos Correios, Floriano Peixoto. Brasilia, 24-06-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Jorge Oliveira será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Ex-policial e advogado, ele comandava a Secretaria-Geral da Presidência da República. A nomeação de Oliveira no DOU (Diário Oficial da União) pode sair ainda neste domingo

Jorge Oliveira é padrinho de casamento de Eduardo Bolsonaro., filho do presidente.

Novo Ministro da Justiça, Jorge Oliveira, na festa de casamento de Eduardo Bolsonaro.

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública escreveu em sua conta no Twitter que está “junto com o presidente por um Brasil melhor”. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos! Bandeira do Brasil”, acrescentou.

Com a confirmação de Oliveira no Ministério da Justiça, a Secretaria-Geral da Presidência deve ser comandada pelo almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos.

O ministério da Justiça e Segurança Pública era comandado por Sergio Moro, que anunciou a própria demissão durante coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (25). A saída ocorre, segundo o ex-juiz da Lava Jato, por causa da troca de Maurício Valeixo, braço direito de Moro, do comando da Polícia Federal.

O delegado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), deve ser confirmado no comando da Polícia Federal.

Escolhido para dirigir a Polícia Federal, o delegado Alexandre Ramagem Rodrigues, de 47 anos, atual diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), chefiou em 2018 a equipe responsável pela segurança do então candidato eleito Jair Bolsonaro e tem a confiança dos filhos do presidente.

A possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública foi novamente aventada neste domingo no Palácio do Planalto. A pasta foi fundida com o Ministério da Justiça logo após a posse de Moro, em janeiro de 2019.

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