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Morador de rua toma conta do ponto de ônibus e arma rede para dormir, em Salvador (Vídeo)

Morador de rua arma rede em ponto de ônibus de Salvador - FOTO: André Campos

Um abrigo inusitado preparado por um morador de rua no bairro da Caixa D´água, em Salvador, tem atraído a atenção de quem passa pelo local.

O bairro da Caixa D’água que ficou bastante conhecido no governo Góes Calmon, serviu para a implantação do mais revolucionário projeto pedagógico do Brasil, idealizado pelo educador Anísio Teixeira, que foi o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, conhecido por Escola Parque, ainda hoje uns dos maiores da Capital – e que serviu de base para projetos posteriores, como os CIACs e CIEPs

O Advogado André Campos, passava nesta manhã de sexta-feira (18) pela Rua Saldanha Marinho, via principal do bairro, quando se deparou com uma cena inusitada; um cidadão armou sua rede de descanso no ponto de ônibus para dormir.

“Ao passar pela rua principal do bairro da Caixa D´água fiquei chocado com esta cena de abandono, imagine? Armar uma rede em um ponto de ônibus de uma Capital, pensei até que fosse alguma pegadinha. Mas, infelizmente é uma cena cotidiana segundo os moradores do bairro. Pergunto? Cadê os órgãos sociais e de ordenamento desta cidade? Fiquei muito chocado e triste pelo abandono de nossa Salvador”, afirma Campos.

De acordo com a narrativa do advogado no vídeo, o morador de rua tomou conta do ponto de ônibus como se fosse o quarto da sua casa, impedindo que as pessoas se abrigassem para esperar o coletivo. O ocorrido, também demonstra a desigualdade social que temos em Salvador, aproveitamos e fazemos um apelo aos órgão do município para ajudar este cidadão.

Este fato nos lembra a letra da música “sombra e água fresca” de Théo e Gustavo, confira:

Sombra e água fresca

Théo e Gustavo

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Refrão
Raiou o dia
Levanto e a rede pede pra voltar
Plantei, agora
Ta na hora de aproveitar
Adeus canseira
De levantar cedo pra ralar
Eu quero é sombra
Sombra e água fresca pra tomar

Sol a sol
Já ralei
E o salário cansou de faltar
Lua a Lua
Na amargura
Já rezei pro meu galo engasgar
Hoje sei
O que passei
Escola não vai ensinar
E da terra
Que arei
O doce fruto começa a brotar


Hoje bem
Que lembrei
Eu na luta vivendo a sonhar
Um que vai
Outro vem
Tão difícil de agüentar
Pé no asfalto
Queima-sola
To sentado tem que levantar
Do meu jeito
Empurrando
Mas agora já posso cantar

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