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“Lauro de Freitas hoje é uma das Cidades que tem mais policiamento”, afirma Moema Gramacho

A Prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho(PT), concedeu entrevista ao apresentador Almir Santana da Rádio Excelsior no Programa Acorda Pra Vida desta terça-feira(20). Questionada sobre o clima de antecipação eleitoral que vive o município, com alguns pré-candidatos já definidos e de ex-aliados do PT? “A antecipação da campanha eleitoral não é permitida, é crime! Se dá em Lauro de Freitas pela pressão dos opositores”, responde Gramacho.

Moema também citou algumas obras finalizadas e em andamento no Município, como esgotamento sanitário, pavimentação de ruas, macrodrenagem e micro drenagem, PAC de Itinga (22 ruas), PEC 3000 Praça da Cidadania, Policlínica de Saúde – Consórcio Metropolitano, entrega do Centro de Convenções, 10 praças recuperadas dentre outras.

Santana pergunta sobre a pesquisa do ATLAS da Violência 2019, que aponta Lauro de Freitas como a 9ª  Cidade mais violenta do Brasil, com 99 homicídios por 100 mil habitantes,  terceira no Estado da Bahia, ficando atrás de Simões Filhos (119,9 homicídios p/hab), e Porto Seguro(101,6 homicídios p/hab). A Prefeita discorda da pesquisa, alegando que não é uma pesquisa da Secretária de Segurança Pública do Estado da Bahia, e sim; do Ministério da Saúde . “Temos o Hospital Geral Menandro de Faria, que fica na beira da estrada”, relata Moema. Segundo a Gestora, os homicídios de pessoas de outros municípios é contabilizado para Lauro de Freitas. Ainda falando de segurança pública ““Lauro de Freitas hoje é uma das Cidades que tem mais policiamento”, afirma Moema Gramacho, referente a existência de 3 delegacias de Polícia Civil e dois batalhões da Polícia Militar na Cidade.

Definição de homicídio seguido pelo Atlas da Violência

No Atlas da Violência seguimos, portanto, a definição de “homicídios” estabelecida pelo Protocolo de Bogotá: “O homicídio se define, para o presente propósito, como a morte de uma pessoa causada por uma agressão intencional de outra(s). Nesse sentido, excluem-se os homicídios não intencionais, os acidentais e as tentativas de homicídio (…). Além disso, são consideradas as mortes por agressão cometidas por agentes públicos no exercício do seu dever profissional, mesmo quando sejam legais, bem como as mortes acontecidas no exercício da legítima defesa por parte de qualquer pessoa. Em consequência, essa definição de homicídio não está limitada pela tipificação legal, que varia de pais para país e inclui com frequência diversos tipos penais, mas por um conceito geral que não depende da legalidade ou ilegalidade dos fatos. Esta opção maximiza a comparabilidade internacional, é consistente com o objetivo de minimizar as mortes por agressão independentemente da sua legalidade e evita a demora que resulta da espera pela certeza de uma decisão judicial. Confira a entrevista completa no vídeo a seguir:

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