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Empresa baiana é suspeita de fraudar concursos públicos na Bahia e em Minas Gerais

Home do site da Instituição suspeita de fraudar concursos públicos. Crédito: Reprodução

Uma operação policial visando o Instituto de Educação e Saúde Pública (IESP Concursos) em Serrinha, Bahia, resultou na detenção de um advogado em Caratinga (MG), do presidente da Câmara em São José da Lapa (MG) e de um policial militar da Bahia em Caruaru (PE). O presidente do Instituto, de Feira de Santana, ainda está foragido. As prisões ocorreram na última quarta-feira (8).

O IESP é suspeito de fraudar concursos na Bahia e também em municípios de Minas Gerais. A polícia emitiu 18 mandados de busca e apreensão, executados na Bahia, Minas Gerais e Pernambuco.

Os alvos incluíram quatro escritórios de advocacia, a Câmara Municipal de São José da Lapa, a Prefeitura de Piedade de Caratinga, a sede do Instituto e as residências dos investigados. A organização teria modificado uma associação comunitária para criar o IESP Concursos, oferecendo serviços para concursos públicos municipais.

A alegação era de mais de 20 anos de experiência. A investigação apontou que, por ser uma associação sem fins lucrativos, os municípios contratavam o Instituto sem licitação.

Após a contratação do IESP, facilitava-se a aprovação de pessoas indicadas por autoridades municipais em Piedade de Caratinga. A intervenção policial na realização do concurso digitalizou os gabaritos para garantir a integridade do processo, mas membros do Instituto tentaram garantir a aprovação de certos candidatos.

A fraude em Piedade de Caratinga envolveu um policial militar da Bahia, um representante do Instituto e sua esposa, supostamente responsável por alterar a associação e gerir suas contas. Autoridades locais, como o presidente da Câmara Municipal de São José da Lapa, estavam envolvidas na contratação do Instituto.

A descoberta da fraude pode desencadear novas investigações em outras cidades. Durante as buscas, foram apreendidos documentos, computadores, celulares e R$ 10 mil em espécie. A operação foi liderada pela Delegacia Regional em Caratinga, com apoio de departamentos policiais de outros estados.”

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