Ligia Maria Ramos Cunha Lima, desembargadora, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi um dos alvos de um mandado de prisão temporária em nova fase da Operação Faroeste. Ela foi homenageada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com a comenda Dois de Julho, maior honraria do estado.

Naquela época, Ligia comemorou e afirmou se sentir agraciada por se reconhecida pelo esforço e dedicação de magistratura durante décadas, “Tenho recordações de luta, garra e superação”.

A prisão foi feita na manhã desta segunda-feira (14) durante a operação. A PF cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal Federal, em Brasília. Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis, também foi um dos alvos de mandado de prisão.

O Ministro Og Fernandes afirmou que, “O conjunto probatório colacionado aos autos revela a suposta existência de uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça Baiano, que possui venda de decisões como mercadoria para enriquecimento ilícito em escala geométrica”.

Leia Também: Maurício Barbosa é investigado pelo STJ por garantir impunidade a diversos núcleos criminosos

Compartilhe agora: