O Ministério da Saúde anunciou ontem(quarta-feira, 25), que vai liberar 3,4 milhões de unidades da cloroquina, usado no tratamento contra a malária, lúpus e artite reumatóide, para pacientes com coronavírus que estão em estado grave.
Até ontem, já são 57 vítimas fatais da doença no Brasil.
Apesar de ser usado para outras doenças, a cloroquina e sua variante hidroxicloroquina são drogas experimentais para o tratamento da covid-19. O medicamento apresentou resultados positivos em estudos preliminares feitos por pesquisadores da China e da França, quando usado junto com um antibiótico para combater infecção pulmonar.
No entanto, ainda faltam evidências científicas e testes clínicos que comprovem a eficácia do remédio contra a doença causada pelo novo coronavírus.
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Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna, o Brasil tem uma experiência de décadas no tratamento da malária em pacientes na região Norte, o que aumenta as chances de sucesso.
Segundo pesquisas internacionais, a cloroquina tem potencial para diminuir a contagem viral de pacientes infectados.
“A mortalidade do grupo de pessoas internadas é muito alta. Dado o conhecimento sobre a cloroquina temos a opção de utilizá-lo em curto de espaço de tempo e oferecer dentro de hospitais os medicamentos”, disse Viana.
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