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Coronavírus: 25 mortos no Brasil e 1.546 infectados

O Brasil tem 1.546 casos confirmados de novo coronavírus e 25 mortes até este domingo (22), diz o ministério da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Foram relatados 418 casos a mais em relação ao balanço anterior, de sábado, um aumento de 37%. E 7 mortes foram contabilizadas nas últimas 24 horas.

Todas elas aconteceram em São Paulo, que agora soma 22 mortes. E também é o local com maior número de casos, com 631 – até sábado eram 459.

A taxa de letalidade da doença continua a mesma de sábado: 1,6%, segundo o governo federal.

Bahia tem 55 infectados pelo novo coronavírus, 33 em Salvador

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deu mais detalhes sobre os novos testes rápidos que chegarão nas próximas semanas.

Ele afirmou que são produzidos por uma empresa chinesa e são aprovados por agências reguladoras da China e pela Comissão Europeia. Os kits serão doados ao Brasil pela Vale, segundo o secretário.

Oliveira reafirmou o que disse no sábado (21): que os profissionais de saúde terão prioridade de ser testados com esses novos kits, que dão os resultado em minutos.

O objetivo é verificar quais desses profissionais que tenham apresentado algum sintoma foram contaminados pelo coronavírus e quais podem retornar ao trabalho.

Projeções
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a Covid-19 poderia ser mais uma gripe forte se as ocorrências fossem distribuídas ao longo do ano e já houvesse vacina.

“Como nós não temos – e ninguém tem imunidade (vacina) – isso está acontecendo de uma maneira abrupta e vai levar muita gente ao mesmo tempo ao sistema de saúde. É como se você tivesse uma geladeira da sua casa e todo o quarteirão precisasse da sua geladeira para guardar alguma coisa: não cabe.”

Por outro lado, o ministro afirmou que apenas 15% das pessoas que serão contaminadas deverão precisar de internação. Ele espera que o Brasil tenha menos casos graves porque a base da população é jovem.

“Quase metade da população não vai pegar essa gripe. Porque, se metade entrar em contato com o vírus, a outra metade estará protegida”, disse Mandetta. “Da metade que vai entrar em contato, mais da metade não vai nem ter sintoma. Vai simplesmente desenvolver anticorpo, ele pega só um resto de vírus”, completou.

“Dos que tiverem sintoma, quase 85%- e eu acho que no Brasil, nesse ponto, os estudos vão mostrar… eu acho que, como a gente tem uma base populacional jovem, acho que nosso comportamento vai ser melhor frente ao vírus”, afirmou. “Acho que a gente pode ter um grande cordão imunológico, com menos casos graves. Dos 15% que vão ter sintoma, a grande maioria terá sintomas leves. E uma minoria vai necessitar de internação hospitalar”, disse.

QUADRO DE INFECTADOS NO BRASIL POR ESTADO

FOTO: repdrodução G!

*Com informações do site G1 e do Ministério da Saúde

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