Início Bahia Bahia inicia 2023 com um dos menores níveis de endividamento do país

Bahia inicia 2023 com um dos menores níveis de endividamento do país

Secretaria da Fazenda do Estado - Foto: Pedro Moraes/GOVBA

A Bahia iniciou o ano de 2023 com um dos menores níveis de endividamento do país. Atualmente, a dívida consolidada líquida do governo corresponde a 30% da receita corrente líquida, muito abaixo do patamar admitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), onde um estado não pode ultrapassar o limite de duas vezes comparado com a sua receita – ou seja, 200%.

Essa situação é bem mais confortável que a dos maiores estado do país, onde o Rio Grande do Sul iniciou o ano com dívida equivalente a 199%, da receita corrente líquida, seguido por Rio de Janeiro, com 168%, Minas Gerais, com 157% e São Paulo, com 115%.

“Assegurar o equilíbrio das contas do Estado para que este possa seguir investindo e atendendo às demandas da sociedade baiana foi a primeira orientação do governador Jerônimo Rodrigues para a gestão fazendária”, afirma o secretário da Fazenda, Manoel Vitório.

Manoel compartilha também que o endividamento baiano tem apresentado uma trajetória de queda ao longo do tempo. Nos últimos anos, a dívida, que correspondia a 62% da receita em 2019, caiu para 57% em 2020, e para 38% em 2021, chegando agora em 30%.

Podemos observar uma queda ainda mais acentuada quando se leva em conta os número das últimas duas décadas. No ano 200, a dívida baiana correspondia a 164% da receita, subindo para 166% no ano seguinte e chegando a 182% em 2002, o mais alto patamar atingido pelo Estado no período.

Já em 2016, a relação estava em 102%, chegando ainda a somar o equivalente a toda receita do Estado. A queda do endividamento se acentuou nos anos seguintes, até se estabilizar na faixa entre 40% e 60%, a partir de 2010.

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