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“A venda do Parque de Exposições pelo Governo do Estado significa abrir mão do palco de grandes shows em Salvador”, diz Leonelli

Na quarta-feira (28) foi publicado no Diário Oficial do Legislativo um Aviso de Licitação da Secretaria Estadual de Administração notificando que o Governo do Estado da Bahia “receberá propostas para imóveis públicos estaduais passíveis de alienação a terceiros”. Dentre eles um terreno na Avenida Paralela, 1590. Trata-se do Parque de Exposições, palco de grandes eventos musicais em Salvador.

Presidente do Instituto Pensar, ex-secretário estadual de Turismo e ex-deputado federal, Domingos Leonelli (PSB), afirma que “não faz sentido o Estado abrir mão de uma das poucas áreas públicas que poderia ser utilizada para uma função urbanística ligada às principais vocações econômicas da cidade como o turismo, a cultura, a música e a economia criativa”. Esta é a proposta da Cidade da Música: a criação no local do Parque de Exposições de um polo de produção cultural e grandes eventos.
 
Ele afirma que “dos 32 eventos realizados anualmente no Parque, 29 eram de música. A vocação da área para a música é tão grande que a própria Rede Globo na realização de seus eventos apresentava o espaço como Cidade da Música”.

“O governador poderia iniciar neste sentido um diálogo envolvendo os trades turísticos e culturais, através de suas associações, sindicatos e players destes setores”, pontua Leonelli.

“O modelo para a criação da Cidade da Música pode ser de uma Parceria Público Privada (PPP)”, afirma Leonelli. A questão seria como viabilizar esta proposta após o Aviso de Licitação para a alienação do Parque de Exposições ter sido publicado no Diário Oficial do Estado.

Segundo Leonelli, esta proposta também contemplaria o setor de agronegócios, pois não impediria a utilização do espaço para eventos do setor, como o Bahia Farm Show, “rico em tecnologia e entretenimento”.

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