Um turista de São Paulo, identificado como Cid Penha, faleceu neste fim de semana após ser picado por uma aranha-marrom em um restaurante de Morro de São Paulo, município de Cairu. Ele ficou internado por cinco dias, mas não resistiu e veio a óbito neste domingo, 14 de julho.
Cid era jonalista, advogado e estava se formando em medicina.
A aranha-marrom é uma das espécies mais perigosas do mundo, devido ao poderoso veneno de sua picada.
Detalhes do Incidente
De acordo com relatos, Vinícius foi picado na última terça-feira, 9 de julho, enquanto estava sentado em um sofá do restaurante, onde havia um casulo de aranha-marrom. O ataque do animal foi imediato e o turista foi rapidamente encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Tratamento e Complicações
No entanto, após a picada, Vinícius foi transferido para uma unidade de saúde em Valença, onde enfrentou problemas com a demora no atendimento. Posteriormente, ele foi levado para outra unidade em Santo Antônio de Jesus, onde permaneceu internado pelo restante da semana. Na sexta-feira, 12 de julho, seu quadro clínico se agravou, e ele foi direcionado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Desfecho Trágico
Por fim, imagens compartilhadas nas redes sociais mostram Vinícius sendo socorrido e a região da perna inflamada com coloração escura. Após ser entubado, ele faleceu na madrugada de domingo, 14 de julho. O caso chamou a atenção para a necessidade de cuidados e a prontidão no atendimento a vítimas de picadas de animais venenosos.
SOBRE A ARANHA-MARROM
“Aranha-marrom é o nome dado a diferentes espécies de aranha pertencentes ao gênero Loxosceles. Trata-se de aranhas pequenas, com corpo marrom e que possuem um veneno poderoso, conhecido, principalmente, por seus efeitos necróticos. O envenenamento por aranha-marrom é chamado de loxoscelismo.
Em suma, o loxoscelismo pode se manifestar de duas formas: cutânea e cutânea-visceral. Essa última é uma forma grave de envenenamento, que pode até mesmo levar o indivíduo à morte. De maneira geral, o tratamento inclui a limpeza do local da picada, administração de analgésicos e uso de compressas frias. A depender da gravidade do caso, recomenda-se o uso de soro antiloxoscélico e até mesmo transfusão sanguínea.
