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    Lar»Meio Ambiente»Testes nucleares deixaram impactos em leitos de rios no interior de SP
    Meio Ambiente

    Testes nucleares deixaram impactos em leitos de rios no interior de SP

    REDAÇÃOPor REDAÇÃO26/10/2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    ribeiraeldorado
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    Pesquisa de mestrado na área de Geografia Física, na Universidade de São Paulo (USP), buscou resquícios de radioatividade em ambientes pouco alterados pela ação humana no interior paulista. Lá encontrou indícios de testes nucleares realizados no começo dos anos 1960, investigando a presença de materiais radioativos relacionados aos testes, e concluiu que essa presença pode ser usada como um marcador seguro da ação humana em nível global.ebcebc

    Esses indícios são considerados pela comunidade científica como um marcador seguro do que hoje é chamado Antropoceno, período em que o maior fator de alteração dos ambientes é justamente a ação humana, seja ao construir, explorar ou simplesmente espalhar materiais ao redor do planeta. A radiação, como produto de reatores e armas, é uma dessas marcas, pode ser medida dezenas e mesmo centenas de anos após se espalhar e servir de referência para contar a história da Terra e do impacto de nossa espécie nela.

    Entre os anos de 1953 e 1962, os Estados Unidos, a União Soviética, o Reino Unido e a França realizaram a maior parte dos cerca de 2 mil testes nucleares feitos até hoje. Em 1962, ano com maior quantidade, foram mais de 120 testes, e em 1958 foram mais de 100. As bombas, na época artefatos do tipo termonuclear (em que uma bomba atômica dispara uma bomba de fissão), chegaram a ser mais de 3 mil vezes mais poderosas que a bomba de Hiroshima, caso da Tsar Bomb, artefato que os soviéticos testaram em 1961.

    Toda explosão atômica gera ondas de choque e de calor, mas há outro impacto: elas espalham material radioativo, o chamado Fallout, ou chuva radioativa. Na explosão, o núcleo da bomba se espalha, essas partículas vão caindo aos poucos e se depositam. A maior parte dessa queda é perto dos locais de teste, com concentrações que aumentam as taxas de adoecimento das populações, mas fatores como o vento podem fazer com que elas viajem.

    Os testes, na época, foram concentrados no Hemisfério Norte, em áreas como o Ártico, os desertos dos Estados Unidos e ilhas do Oceano Pacífico, e a maior parte da deposição ocorreu por lá. Parte dessa queda, porém, chegou ao Brasil, e foram medidas tanto no litoral da Região Sudeste, por grupos distintos de geofísicos durante a década passada, quanto pelo trabalho de mestrado de Breno Rodrigues, realizado entre as cidades de Eldorado e Sete Barras, no interior paulista.

    Esse material não tem concentração suficiente para representar risco à saúde, mas conta uma história interessante. Com os testes de 1962, o ano com maior queda de partículas radioativas foi 1963. Após esse ano, a pressão da opinião pública com a divulgação das populações afetadas pelos testes e o medo crescente de uma guerra nuclear, especialmente após a Crise dos Mísseis de Cuba, em outubro de 1962, levaram a um acordo entre as três principais nações com arsenais atômicos. O Tratado de Proibição Parcial de Testes (PTBT, na sigla em inglês) foi firmado entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Soviética em agosto de 1963.

    Desde então, grupos de geofísicos têm investigado a presença de três marcadores principais, o Carbono 14, os radioisótopos de Plutônio e o Césio-137. Eles são pesquisados principalmente em ambientes com pouca ou nenhuma presença humana, pois isso afasta outras hipóteses de contaminação, como descarte ou contaminação por materiais radioativos ligados à geração de energia ou uso para fins industriais ou de saúde.

    É o caso de manguezais, geleiras, montanhas ou ilhas, normalmente. Para esse grupo da USP, esse “ponto de controle” está no Rio Ribeira, na região sul do estado de São Paulo, próximo ao Paraná. A região, que conta com quilombos, áreas de proteção permanentes e um conjunto impressionante de cavernas naturais, têm ocupação urbana e agrícola pouco intensa, o que exclui outras fontes de contaminação radioativa. Além disso é bem conhecida pelas equipes da Geofísica da USP, que a acompanham há mais de duas décadas.

    “Queríamos estudar a ocorrência de marcadores do Antropoceno em um sistema natural com alto grau de preservação de intervenções humanas. Não escolhemos represas ou trechos de rio da capital por esse motivo, pois teríamos uma gama significativa de intervenções e mudanças derivadas da urbanização, além da contaminação da água por compostos orgânicos e/ou industriais que poderiam complexar os resultados. Como queríamos compreender a interação do marcador com sistema fluvial em condições mais próximas das naturais sem intervenção possível, o Ribeira foi nossa melhor escolha”, disse Rodrigues à Agência Brasil. 

    O grupo, coordenado pela professora Cleide Rodrigues, tem bom conhecimento da dinâmica de rios com bastante curvas, como o Ribeira, chamados rios meândricos. A dinâmica desses corpos d’água determina como os traços de Césio podem (ou não) ser acumulados e preservados no interior do sistema fluvial, facilitando a análise do impacto de fenômenos globais, como a chuva radioativa de 1963. Os testes franceses e chineses continuaram nos anos 1960 e 1970, mas em quantidades bem menores.

    “No nosso caso, nos auxiliou a entender como o Rio Ribeira de Iguape, em seu conjunto dinâmico, interagiu com os produtos dessas precipitações radioativas”, explicou Breno. A escolha do Césio, inclusive, se deu pois ele não tem fontes não humanas.

    Trabalhando numa área específica do conhecimento, a geomorfologia fluvial, o grupo procurou não apenas a presença do marcador, mas sua distribuição espacial e o impacto que a dinâmica do rio tem nesse material. O Césio-137 é um dos principais resultados de uma explosão por fissão nuclear, como resultado da divisão de um átomo de urânio, material bem mais pesado. Ele tem meia-vida, ou seja, o tempo em que metade dele deixa de ser radioativo e se transforma em elementos mais estáveis, no caso o Bário, de 30 anos. Esse processo se chama decaimento.

    Dessa forma, menos de um quarto do Césio-137 emitido nos testes do começo dos anos 1960 está na natureza, mas ainda pode ser detectado e é radioativo, sem riscos para a saúde humana. “A determinação da atividade do radionuclídeo (o Césio-137), isto é, a quantidade de decaimentos, ajuda também a indicar a idade e, neste caso, determinar qual a origem e cronologia específica que o radionuclídeo foi depositado na área”, explicou o pesquisador.

    “Nós confirmamos e reforçamos a ocorrência residual de Césio-137 nos sedimentos do Rio Ribeira, compatível com o fallout atmosférico da Guerra Fria, porém concluímos que a distribuição do Césio entre os pontos de amostragem é descontínua em função da dinâmica fluvial e dos processos associados aos solos nas planícies. Isso nos mostrou que estes marcadores potencialmente são continuamente retrabalhados pelos processos naturais e podem assumir diferentes posições na planície fluvial, a depender da sua ocorrência”, concluiu Rodrigues.

    A pesquisa tem continuidade, pois Breno é agora doutorando na Geografia. Sua dissertação deve ser disponibilizada ainda neste semestre, mas outros trabalhos seus, como a participação em congresso, ajudam a entender os detalhes técnicos do estudo.



    Fonte: EBC

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