Rolando de Souza, diretor-geral da Polícia Federal, já realizou cinco trocas em superintendências da corporação nos estados desde que assumiu o cargo na última segunda-feira (4).
As mudanças atingem: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Alagoas, Paraíba e Tocantins. Os superintendentes da PF nesses estados foram escolhidos por Rolando de Souza para ocupar cargos de diretores na atual gestão.
Souza foi escolhido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para comandar a PF após a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo ter sido suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para a superintendência do Rio de Janeiro foi escolhido o delegado Tácio Muzzi, que substituirá Carlos Henrique Oliveira. Nesta terça-feira (5), Oliveira foi confirmado como o novo diretor-executivo da PF, o segudo cargo mais importante da corporação.
Apesar de ter ido para a diretoria-executiva, Oliveira deixará de estar na linha de frente das investigações da PF. Na prática, não foi uma promoção.
O diretor-executivo cuida de questões administrativas da PF e de áreas como: imigração, estrangeiros, registro de armas, controle de produção de substâncias químicas, portos e aeroportos.
A superintendência do Rio está no centro das acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, estaria tentando interferir politicamente na PF.