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População relata insatisfação com Unidade de Gratuidade da Pessoa com Deficiência em Salvador

Foto: Divulgação

A população de Salvador se mostrou insatisfeita com a ausência de atendimento capaz de suprir as demandas recebidas pela Unidade de Gratuidade da Pessoa com Deficiência na Capital (UGPD). Em relatos recebidos na última semana pela Ouvidoria da Câmara (CMS), usuários manifestaram seu descontentamento com a quantidade de fichas diárias disponibilizadas, e denunciaram a falta de acolhimento durante o período vespertino. 

A Unidade é responsável pelo serviço de emissão do passe livre para pessoas com deficiência na capital, oferecendo inclusive serviços como exames médicos, avaliação socioeconômica, perícia, entrevistas com assistentes sociais e fornecimento de documentos solicitados. Contudo, de acordo com as informações coletadas, os cidadãos que se dirigem até o órgão precisam madrugar em filas para a chance de receber uma das 30 fichas distribuídas e assim, ser atendido naquele dia.

“Registro a minha insatisfação quanto a quantidade de fichas disponibilizadas pela unidade de Gratuidade da Pessoa com Deficiência onde diariamente as pessoas com deficiência precisam chegar de madrugada para conseguir uma das 30 fichas de atendimento. A demanda da população é superior. O atendimento demora muito e não existe opção de horário vespertino para acessar as fichas. É desgastante e é necessário que haja uma fiscalização para melhora do serviço.”, relata a sra. Leila Rocha.

Em resposta às manifestações, o vereador e ouvidor-geral da CMS, Augusto Vasconcelos (PCdoB), encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – SEMOB, na manhã da última segunda-feira (15). Segundo nota, Augusto solicita que a Secretaria verifique as condições de funcionamento da Unidade e que interceda com medidas cabíveis para um funcionamento regular do serviço oferecido.

Dados divulgados em 2022 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que na Bahia, 1,524 milhão de pessoas acima de 2 anos de idade possuem alguma deficiência, o que representa 10,4% da população. Ainda conforme o apontamento, 6 em cada 10 pessoas com deficiência eram mulheres (59,1% ou 900 mil), enquanto os homens representavam 40,9% do total (623 mil). 

Augusto Vasconcelos ainda solicitou que as devidas analises fossem realizadas com celeridade, afim de promover um atendimento digno aos usuários e preservar o bem-estar dos cidadãos que usufruem o serviço.

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