Início Bahia Policial Militar preso é suspeito de assassinar gerente de mercado na Bahia

Policial Militar preso é suspeito de assassinar gerente de mercado na Bahia

Operação foi realizada nesta quarta-feira (27/03) — Foto: Divulgação/MP-BA

MATÉRIA ATUALIZADA 17H –> Soldado da PM suspeito de matar gerente de mercado no recôncavo da Bahia foge de batalhão

O soldado da Polícia Militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos é o principal suspeito de matar a gerente de um mercado, Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, em junho de 2022. Ele foi preso quatro meses depois em uma operação que investigou a participação de PMs em milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

Após quatro meses de intensas investigações, Diego foi preso durante uma operação que visava desmantelar possíveis conexões de PMs com milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

Agora, em uma ação conjunta do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), a “Operação Sangue Frio” foi deflagrada, com o objetivo de aprofundar as investigações e promover a justiça neste caso. Mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos, evidenciando a seriedade das autoridades em lidar com crimes dessa natureza.

Segundo a denúncia apresentada pelo MP, o policial teria executado a vítima de forma fria e sem qualquer chance de defesa. As imagens das câmeras de segurança do local mostram o momento em que Juliana, rendida, foi alvejada diversas vezes à queima-roupa, revelando a crueldade do ato.

Detalhes sórdidos emergiram durante o processo investigativo, incluindo o fato de que o policial foi visto observando a rotina da vítima treze dias antes do homicídio e que ele alterou as placas do veículo usado no crime para dificultar a identificação. Tais elementos contribuíram para a decisão da Justiça de determinar a prisão preventiva de Diego, destacando a meticulosa premeditação do assassinato.

Além disso, um mês após o falecimento de Juliana, o mercado onde ela trabalhava foi incendiado por um homem, conforme registrado pelas câmeras de segurança da rua. A polícia ainda não estabeleceu se os dois casos estão relacionados ou se o PM possui envolvimento no incêndio.

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