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Policiais de mais duas Companhias Independentes da Polícia Militar de Salvador passam a usar câmeras corporais

Foto: Alan Dantas/Ascom SSP

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) anunciou que policiais de mais duas Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs) em Salvador começaram a utilizar Câmeras Corporais Operacionais (CCO) em seus uniformes. Os agentes das companhias situadas nos bairros da Barra e Pituba receberam um total de 220 novos equipamentos.

Com a adição dessas unidades, Salvador e sua região metropolitana agora contam com 13 unidades da Polícia Militar equipadas com as câmeras de proteção individual. Atualmente, são 1.300 CCOs em uso pelas forças policiais. As unidades contempladas incluem a 1ª CIPM em Pernambués, 15ª CIPM em Itapuã, 39ª CIPM na Boca do Rio, 49ª CIPM em São Cristóvão, 9ª CIPM em Pirajá, 11ª CIPM na Barra, 13ª CIPM em Itapuã, 23ª CIPM em Tancredo Neves, 37ª CIPM na Liberdade, 18° BPM no Centro Histórico, 10ª CIPM em Candeias, 52ª CIPM em Lauro de Freitas, e a 1ª CIA do BPRv em Simões Filho.

Este é apenas o início da implementação dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Nas próximas fases, mais centenas de câmeras serão incorporadas aos uniformes das polícias Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros. No total, a Bahia possui 1.100 câmeras adquiridas através de licitação e 200 doadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Até o final do processo de implantação, serão 3.300 câmeras contratadas pelo Estado.

Em dezembro de 2023, após a desclassificação de diversas empresas, a Advanta Sistema de Telecomunicações e Serviços de Informática venceu a licitação para fornecer as câmeras corporais, com um prazo de 60 dias para a entrega dos equipamentos após a assinatura do contrato.

As “bodycams”, como são chamadas, são acopladas aos uniformes e filmam as operações policiais. A promessa de instalar esses equipamentos nas fardas foi feita pelo ex-governador Rui Costa, mas não foi cumprida durante seu mandato.

As diretrizes de uso das câmeras incluem dois tipos de gravação: a Gravação de Rotina, que registra de forma contínua e ininterrupta, e a Gravação Destacada, que marca o início e o término do registro temporalmente. Segundo a SSP, as câmeras trazem mais transparência, qualidade e segurança ao trabalho dos agentes, além de aprimorar as investigações criminais. As gravações começam de forma automática após a retirada da base de carregamento e a fixação no uniforme.

As CCOs são destinadas exclusivamente ao serviço operacional e devem ser utilizadas por profissionais devidamente capacitados, sendo proibido o uso para captação de imagens e áudios fora do interesse da Segurança Pública.

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