A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo pediram à Justiça as prisões de seis palmeirenses da torcida organizada Mancha Alviverde. Eles são investigados por suspeita de participarem do ataque aos ônibus dos torcedores cruzeirenses da Máfia Azul, no último domingo, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
A Federação Paulista de Futebol publicou nessa quarta-feira (30) uma portaria em que determina a proibição de entrada nos estádios paulistas da torcida organizada Mancha Alviverde.
A emboscada da torcida organizada palmeirense causou a morte do torcedor cruzeirense José Victor de Miranda, de 30 anos, e deixou 20 feridos. Os mineiros foram atacados por volta das 5 horas da manhã do domingo pelos paulistas, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.
A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva identificou oito pessoas ligadas à Mancha Alviverde que participaram da emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Seis desses palmeirenses tiveram as prisões temporárias por 30 dias pedidas pela delegacia.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, que acompanha a investigação policial, concordou com os pedidos.
A decisão da Federação Paulista de Futebol de tirar a Mancha Alviverde dos estádios paulistas atende recomendação do Ministério Público de São Paulo. A determinação proíbe qualquer presença de faixas, bandeiras e objetos que identifiquem os associados da torcida organizada palmeirense.
A Polícia Civil de São Paulo avalia a possibilidade de os torcedores responsabilizados responderem pelos crimes de homicídio, incêndio, associação criminosa e lesão corporal.